Um operário da estatal PDVSA checa um painel de controle num complexo petroleiro em Anzoategui, Venezuela, em 2004.
Quando o tiranete venezuelano moribundo ou, segundo uns, já morto – Hugo Chávez passou a usar sua retórica incendiária antiamericana, chegou a ameaçar em mais de uma ocasião em suspender o fornecimento de petróleo às empresas estadunidenses, sob o olhar paciente de Washington. Os americanos, por sua vez, sabiam perfeitamente que o cumprimento dessas ameaças era impraticável, uma vez que a estatal PDVSA não conseguiria no mercado petroleiro outro comprador ou conjunto de compradores que substituíssem as empresas americanas, mostrando também um profundo desconhecimento da realidade desse mercado.
Mas os EUA acabaram tendo que comprar menos petróleo cru venezuelano há cerca de alguns anos, não necessariamente como punição ou sanções impostas ao governo socialista ‘bolivariano’, mas por mudanças drásticas no mercado e as dívidas gigantescas contraídas pelo regime de Chávez com os governos chinês e russo.
Assim, a participação da Venezuela no mercado americano está sendo ameaçada e poderá ser reduzida a níveis irrelevantes no médio prazo, em função do aumento significativo da oferta de petróleo doméstico – com a produção de novas e extraordinárias jazidas continentais estadunidenses – e do Canadá, como afirmam os especialistas. Mais em http://adireitabrasileira.blogspot.com.br/
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