A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) confirmou mais de 820 casos suspeitos de dengue em Jequié, somente em janeiro de 2013, um aumento de mais de 400% com relação ao mesmo período do ano passado. A situação atual já está sendo encarada como uma epidemia.
Visando evitar o agravamento do surto epidêmico, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), juntamente com a SESAB, promoveram a capacitação de profissionais de saúde que atuam na assistência e na vigilância epidemiológica sobre o Manejo Clínico da Dengue. Além disso, uma Central de Atendimento à Dengue (CAD) foi instalada, no Campo da América, exclusivamente para atender pacientes com suspeita da doença.
Os bairros com maiores índices de infestação e números de casos são: Jequiezinho, Joaquim Romão, Mandacaru, São Judas Tadeu e KM3. Nessas comunidades a atenção deve ser redobrada. Visando evitar que a situação se agrave, Agentes de Combate às Endemias estão realizando atividades de bloqueio (Costal e de Ultra Baixo Volume-UBV), que consiste na aplicação de inseticida.
Apesar de todo esforço da SMS e da SESAB, o problema da dengue só pode ser minimizado com o engajamento ativo da população, uma vez que mais de 80% dos criadouros são peri e intra-domiciliar, cabendo ao cidadão realizar cotidianamente os cuidados necessários quanto a eliminação dos possíveis focos do Aedes aegypti, nome do mosquito transmissor da dengue.
A fêmea do Aedes aegypti põem seus ovos em ambientes escuros e com água parada, esses ovos podem sobreviver por mais de um ano e quando entram em contato com a água, eclodem e dão origem ao mosquito, que sobrevive cerca de 30 a 45 dias. Somente a fêmea transmite a doença, ela se alimenta de sangue para maturar os ovos, e quando pica uma pessoa pode transmitir o vírus. Em seu curto período de vida, ela tem a capacidade de originar mais de 1500 mosquitos.
Ações simples, se colocadas em prática no dia-a-dia, podem trazer grandes contribuições na prevenção e no controle da dengue. O cidadão precisa vistoriar sua casa e eliminar todos os locais que podem se tornar criadouros do mosquito. Devem ser observados nos quintais, por exemplo, a ocorrência de objetos expostos sem o devido armazenamento, como: latinhas, vasilhas, garrafas, pneus, etc.
Ainda no ambiente residencial, outros locais propícios para o surgimento de focos são as bandejas externas, encontradas em alguns modelos de geladeiras e de ar-condicionado, pratinhos de plantas, ralos, bebedouros de água dos animais, filtros, caixa dágua, até mesmo em casa de ovo já foi encontrado larvas do mosquito, o que demonstra o quanto a população está vulnerável ao problema da dengue.
Jequié conclama aos seus cidadãos que unam forças na luta contra o Aedes aegypti. Se cada um fizer a sua parte é possível reverter essa situação de epidemia e evitar que mais vidas sejam acometidas. Combater a dengue é uma dever de todos, UNIDOS SOMOS + !
ASCOM FLEM
Taís Silva
Grupo Executivo de Trabalho da Dengue
Mediadora - ASCOM
Fundação Luís Eduardo Magalhães
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