O uso das usinas térmicas para poupar os reservatórios das hidrelétricas já custou R$ 1 bilhão ao sistema e a conta pode superar R$ 1,6 bilhão em janeiro, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema).
O custo a mais será dividido por todos os consumidores e será sentido pelos residenciais ao longo de 2013, conforme forem sendo feitos os reajustes anuais de tarifa.
Até lá, o custo a mais será assumido pelas distribuidoras. O período de pedidos de reajuste começa em 3 de fevereiro e o percentual depende do aval da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Segundo a Abradee (associação das distribuidoras), cada mês de térmicas a pleno vapor significa um ponto percentual de aumento na conta de luz. Por esse cálculo, a redução nas tarifas anunciada pela presidente Dilma Rousseff em setembro já estaria comprometida em quatro pontos -as térmicas estão ligadas desde outubro.
De acordo com o operador, em novembro foram gastos R$ 400 milhões com térmicas, e, em dezembro, R$ 600 milhões, valor que deve se manter em janeiro. Assim, em três meses o custo de operação pode chegar a R$ 1,6 bilhão.
A Abradee diz que o custo foi de R$ 650 milhões em novembro e de R$ 800 milhões em dezembro -R$ 1,4 bilhão em dois meses.(Folha.Uol)
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