[Antes de 1948, crentes na Bíblia 100% literalmente já pregavam que a nação de Israel retornaria à sua terra]
David Cloud
São estes os testemunhos anteriores a 1948 sobre o estabelecimento do moderno Estado de Israel e que Israel seria restaurado. [A verdade é que] estes testemunhos foram embasados numa interpretação literal das profecias bíblicas de que os judeus regressariam à terra de Israel.
Os que interpretam literalmente a Bíblia nunca ficarão decepcionados!
“...Uma restauração futura aguarda este povo e será para o mundo uma gloriosa manifestação da verdade da profecia.... Três coisas são certas: Os próprios judeus a esperam; eles são preservados pela providência de Deus como um povo distinto para a sua terra [distinta]; e a sua terra, a qual, de fato, é possuída por ninguém, está sendo preservada para eles.” (Samuel Wakefield, Theology, 1869, p. 96.)
“Os judeus serão, portanto, estabelecidos na sua terra. Tendo retornado em descrença, eles terão se organizado em um país florescente... Leitor, estas coisas podem acontecer brevemente. Os poderosos exércitos deverão ser exterminados, antes do brilho da glória de Cristo, quando, como um relâmpago, Ele descer do céu. Que a infidelidade dos nossos dias não vos conduza a questionar a possibilidade destas coisas” (Alfred H. Burton, “The Future of Europe and the Russia’s Destiny in the Light of Prophecy”, 1896, p. 72).
“Israel ainda vai ser revivida e Jesus diz: ‘Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.’ (Mateus 24:32). Qual é a significação do moderno movimento sionista e do difundido interesse no regresso dos judeus à Palestina? Um distinguido rabino judeu disse, recentemente:
‘Não existe uma nação judaica e jamais existirá. Os sionistas que fazem tanto barulho não representam o sentimento judaico. Não existe um movimento geral para restaurar Israel à Palestina. Hoje pregamos não a nacionalidade judaica, mas o judaísmo universal, o humanitarismo e a união de Deus e o homem. [George] Washington deve ser para nós o segundo Moisés. Quando libertou a América da tirania, ele criou um porto-seguro de refúgio para todos os oprimidos, incluindo os judeus. Por que precisamos de uma Palestina? Temos a América. Ela nos basta’.
“A incrédula desistência das promessas simplesmente mostra como Israel tem-se afastado de Deus. Mas o Deus de Israel persevera [em Suas promessas] e ainda virá para reaver a glória que Lhe é devida. Os israelitas voltarão [à sua terra e a Deus], quer queiram ou não, e Deus vindicará a Sua fidelidade e glória. A figueira, embora estéril, ainda permanecerá” (Ford C. Ottman, “The Unfolding of the Ages in The Revelation of John”, 1905, p. 172).
“Em sua admirável preservação como um povo, através das muitas perseguições, vicissitudes e dispersões, nos últimos dezoito séculos, até o momento atual, [Israel] é um milagre permanente, atestando a verdade da Palavra de Deus e nos garantindo os Seus propósitos na sua história futura. Frederico o Grande disse ao seu capelão: ‘Doutor, se a sua religião é verdadeira, ela deverá ser capaz de uma prova rápida e simples. Você pode me dar uma evidência de sua verdade em uma palavra?’ O bom homem respondeu: ‘Israel’.
Outras nações vêm e vão, mas Israel permanece. Ela não passa. Deus fala sobre ela’: ‘Por um breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias te recolherei; com um pouco de ira escondi a minha face de ti por um momento; mas com benignidade eterna me compadecerei de ti, diz o SENHOR, o teu Redentor.’” (Isaías 54:7-8).
“Mas, talvez, você diga: ‘Não creio que os judeus sejam restaurados a Canaã e que Jerusalém seja reconstruída’. Caro leitor, você leu as declarações da Palavra de Deus sobre isto? Certamente nada é mais claramente declarado nas Escrituras” (W.E.B., ‘Jesus is Coming’, 1908, Fleming H. Revell Company, pp. 161-162).
“Israel é o assunto da profecia. No drama da história humana, o hebreu é o ator principal. No domínio da profecia, ele é igualmente importante. O passado e o futuro formam um círculo ao redor dos judeus. O judeu é o grande fator da profecia... Os poderosos monarcas do Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma floresceram um dia e depois caíram, sem deixar qualquer resultado permanente atrás deles. Mas os judeus, cuja confiável história retrocede a muito além dos reinos antigos, continuam conosco. Nas características fisionômicas e nacionais o judeu é imutável.
Numa história de cerca de 4.000 anos... Os judeus, como um povo, jamais puderam [nem podem] ser destruídos. Deus é o seu guardião e preservador, até mesmo durante o seu julgamento governamental, conforme eles estão hoje. Os judeus sem um lar, sem um país, sem um governo, sem um líder, continuam sendo um povo distinto dos gentios, numa fé, num sentimento e numa esperança nacional, como nos dias de Davi e Salomão” (Walter Scott, “At Hand, Or Things Which Must Shortly Come to Pass”, London: Pickering & Inglis, 4th. Edition,1910, pp. 66,68).
“A restauração da nação [na sua própria terra] hebraica é a primeira e indispensável necessidade para o arranjo da situação do sistema mundial de modo a se encaixar nas exigências proféticas normalmente mapeadas na Palavra. Todo o futuro profético depende deste fato importante. O judeu, e não o gentio, é o centro do governo de Deus na terra; a partir dele, tudo toma forma e cor no estabelecimento de Judá na sua terra. Este será o grande evento político dos séculos, o qual vai chamar a atenção mundial... Em qualquer tempo e por quem quer que seja, a volta de Judá será efetuada e o resultado será a mudança de toda a política governamental do mundo... A restauração de Israel à Palestina é a primeira e fundamental necessidade exigida pela profecia”. (Walter Scott, “At Hand, Or Things Which Must Shortly Come to Pass”, London : Pickering & Inglis, 4th. Edition, 1910, pp. 71,73).
“… Devemos nos lembrar que cada promessa feita ao povo judeu já foi literalmente cumprida. Deus não o dispersou para sempre. A terra prometida na aliança com Abraão ainda não foi totalmente possuída (Gênesis 15:18). A cegueira espiritual será removida, conforme Romanos 11:25-26: “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades.” O Tabernáculo de Davi será reconstruído (Amós 9:11,15); Atos 15:16). (Jesse Forest Silver, “The Lord’s Return: Seen in History and in Scripture as Pre-Millenial and Imminent”; New York, Fleming H. Revel Company, 1914, pp, 245, 246).
“A bênção universal através de Israel, prometida na Aliança feita com Abraão, deve ser concedida numa dispensação teocrática, a qual, certamente, não é a dispensação atual. ‘2 E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do SENHOR no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. 3 E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do SENHOR, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do SENHOR. 4 E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear.’ (Is 2:2-4) Qualquer cumprimento deve ser, literalmente, conforme está escrito, e como isto jamais aconteceu, a passagem continua aguardando o seu cumprimento. Mas, antes da Restauração, da Reunião e do Rejuntamento sobre os quais falamos, acontecerem, os judeus em descrença terão retornado à Palestina... Uma circunstância exigida, a qual veremos no processo final do tempo presente.” (W. Graham Scroggie “Prophecy and History”, 1915. pp. 46-47).
“ ‘Porque assim diz o SENHOR: Cantai sobre Jacó com alegria, e exultai por causa do chefe das nações; proclamai, cantai louvores, e dizei: Salva, SENHOR, ao teu povo, o restante de Israel. Eis que os trarei da terra do norte, e os congregarei das extremidades da terra; entre os quais haverá cegos e aleijados, grávidas e as de parto juntamente; em grande congregação voltarão para aqui. Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho direito, no qual não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito. Ouvi a palavra do SENHOR, ó nações, e anunciai-a nas ilhas longínquas, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho.’ (Jeremias 31:7-10).
Ele vai levá-los para a terra da Palestina. Eles [Israel, o reino do Norte, e Judá, o reino do Sul] não mais serão duas nações. Eles não mais serão povos separados, este [Judá] perambulando entre os gentios, e o outro [Israel] mergulhado dentro deles como aqueles que estão em seus túmulos. Eles [Israel e Judá] serão uma só nação sobre os montes de Israel, como está escrito:
“Dize-lhes pois: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu tomarei os filhos de Israel dentre os gentios, para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra. E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles, e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos.” (Ezequiel 37:21-22).
“Os doze apóstolos, eles mesmos judeus, serão os governantes, os administradores e os juízes, conforme a promessa feita pelo Senhor.” (I. M. Haldeman, “Ten Sermons on the Second Coming”, 1916).
“O próximo cumprimento [de profecia da Bíblia] foi o retorno do remanescente judaico da Babilônia. Mas isto não exauriu a profecia; existe um regresso maior ao lar, na futura história de Israel, quando os judeus forem congregados de todas as nações, a fim de possuírem a terra e ali se multiplicarem, como jamais o fizeram, em toda a sua história...
“A ressurreição nacional de toda a casa de Israel, a restauração à sua própria terra e o subsequente reavivamento espiritual (embora este último não totalmente apresentado nesta visão), é a significação da visão de Ezequiel 37-39... Na visão dos ossos secos (Ezequiel 37), a restauração física é usada como um tipo da restauração nacional de Israel” (Arno Goebelein, “The Prophetic Ezekiel”, Neptune, NJ, Loyzeaux Brothers, 1918, pp. 238, 245-246.).
“A profecia de Ezequiel dos ossos secos (Ezequiel 37) é tão familiar que não precisamos citá-la. Mas, basta dizer que a ressurreição que ela tipifica não é a ressurreição física de indivíduos, mas uma ressurreição política de Israel e Judá, a qual vai acontecer, novamente... Para finalizar, devemos dizer que, a não ser que Israel seja restaurada à sua própria terra, a maior parte do Livro do Apocalipse, certamente os capítulos 7-20, não teriam significação alguma. Estes capítulos são totalmente judaicos, referindo-se ao que vai acontecer na história daquele povo, referindo-se consideravelmente à sua posse da Palestina e da amada cidade de Jerusalém”. (James M. Gray, “A Text Book on Prophecy”, 1918, pp. 43, 46-47).
“Observem, na passagem de Deuteronômio 30:1-8,
“1 ¶ E será que, sobrevindo-te todas estas coisas, a bênção ou a maldição, que tenho posto diante de ti, e te recordares delas entre todas as nações, para onde te lançar o SENHOR teu Deus, 2 E te converteres ao SENHOR teu Deus, e deres ouvidos à sua voz, conforme a tudo o que eu te ordeno hoje, tu e teus filhos, com todo o teu coração, e com toda a tua alma, 3 Entãoo SENHOR teu Deus te fará voltar do teu cativeiro, e se compadecerá de ti, e tornará a ajuntar-te dentre todas as nações entre as quais te espalhou o SENHOR teu Deus. 4 Ainda que os teus desterrados estejam na extremidade do céu, desde ali te ajuntará o SENHOR teu Deus, e te tomará dali; 5 E oSENHOR teu Deus te trará à terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem, e te multiplicará mais do que a teus pais. 6 E o SENHOR teu Deus circuncidará o teucoração, e o coração de tua descendência, para amares ao SENHOR teu Deus com todo o coração, e comtoda a tua alma, para quevivas. 7 E o SENHOR teu Deus porá todas estas maldições sobre os teus inimigos, e sobre os teus odiadores, que te perseguiram.8 Converter-te-ás, pois, e darás ouvidos à voz do SENHOR; cumprirás todos os seus mandamentos que hoje te ordeno.” (Dt 30:1-8 ACF)
Três pontos:
1. Ela não se refere ao cativeiro na Babilônia, pois a dispersão aqui se refere a ‘todas as nações’.
2. Jeová reúne o Seu povo ‘de todas as nações’’.
3. Ele o traz de volta à terra que os seus antepassados possuíram. Todos sabem qual é esta terra. Aqui, pois, mesmo que não houvesse outra passagem, está a meridiana declaração do propósito de Deus, no sentido de plantar o Seu antigo povo em sua própria terra.
“Passando totalmente pelos salmos, alguns inegavelmente mileniais e proféticos do mesmo evento, chegamos a Isaías. Aqui e nos restantes livros proféticos, ficaremos simplesmente embaraçados sobre qual a parte do copioso testemunho que devemos selecionar e citar. Deixando à parte a história dos tempos e os pronunciamentos dos profetas, os quais já tiverem um cumprimento local e próximo, devemos dizer que das partes preditivas que permanecem, 5/6 se relacionam totalmente, ou de algum modo, à restauração de Israel.
“A visão do vale dos ossos secos (Ezequiel 37) é auto-explanatória, quando o contexto é observado. Os ossos são expressamente declarados como sendo ”toda a casa de Israel”, no tempo exato em que eles dizem “pereceu a nossa esperança” (verso 11).
‘Vocês podem imaginar o que eu penso desta visão, quando escuto alguns amigos judeus dizendo: ‘Nós já não aguardamos o Messias!’’ O que é isto senão o cumprimento da predição supracitada de Ezequiel de que, antes da extraordinária restauração, a esperança nacional já se perdeu? Todos os sinais indicam a solene proximidade do rejuntamento” ( C. I. Scoffield, “Lectures on Prophecy”. C. 1940, pp. 60, 61, 63, 64, 67).
[N.T.- Podemos observar o sentimento de culpa da nação de Israel em Jeremias 3, versos 42-54, numa adaptação poética da tradutora:]
”Contra ti pecamos, e não nos perdoaste.
Com perseguições e cheio de ira,
Tu, sem piedade, Senhor, nos mataste.
De nuvens te envolveste
pra que não te alcancem nossas orações.
Como cisco e refugo, cativos nos fizeste
em muitas nações.
E o nosso inimigo, com sua fúria louca,
contra nós abriu sua imensa boca.
Vieram sobre nós o medo, a aflição,
a morte, a ruína, e toda assolação.
De meus olhos fluem torrentes sem igual,
pois às filhas do meu povo só causaram o mal.
Até que o Senhor do céu me atendeu,
pois por causa das filhas minha alma sofreu.
Fui caçada como ave caí no alçapão,
coberta de pedras que desolação!
Águas me rolaram por sobre a cabeça,
não deixes, Senhor, que eu na cova pereça. “
David Cloud – “Testimonies That Israel Will Return”.
Traduzido e adaptado por Mary Schultze, em 20/12/2012.
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