O casamento durou apenas quatro dias e terminou com um pedido de divórcio via SMS, enviado por um político da Indonésia de 40 anos à esposa, de 17.
Aceng Fikri alegou para se separar de Fani Oktara a descoberta de que ela não era virgem, como ela garantia antes do casamento. O advogado dele, Ujang Suja'I, disse que o uso do SMS para pedir a separação é aceito pela sharia - a lei islâmica.
Ela negou não ter se casado virgem e partiu para o contra-ataque, acusando Aceng, chefe do distrito de Garut, em Java, de espalhar falsas acusações.
Apesar de a lei determinar 16 anos como idade mínima para se casar, Aceng é acusado de contrair núpcias com crianças, de acordo com a CNN. O advogado de Fani disse que o político garantira à sua cliente ser viúvo.
"Ele disse que se casara com Fani como sua única esposa. Aí ele a traiu e escondeu a verdade", disse o advogado, acusando Aceng de fraude.
A poligamia não é crime no país asiático, mas servidores públicos estão proibidos de terem uma segunda esposa.
O caso provocou revolta na Indonésia. Grupos defensores de direitos civis querem que a Justiça aplique severa punição contra o político. Manifestantes chegaram a marchar em Jacarta, encenando a forma como, segundo eles, o político tratava a esposa:
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