A chegada das cinco crianças que foram adotadas por famílias paulistas em um esquema ilegal a Monte Santo, no nordeste baiano, foi feita com festa e fogos de artifício no município. "A população estava com cartazes dizendo que a Justiça foi feita", declarou a advogada do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca-Ba), Isabela Pinto. Silvânia Mota da Silva, mãe das crianças, carregou até sua casa a filha de um ano e meio, a primeira a ser retirada do seio familiar após o juiz Vítor Manuel Bizerra ter concedido guarda provisória a uma família de São Paulo. Os demais foram trazidos no colo de parceiros que ajudaram no processo, segundo a advogada. Eles tiveram apoio da Polícia Militar para conseguir acesso à residência em meio à multidão. Após a revogação da guarda provisória das crianças às famílias paulistas, elas passaram 15 dias em uma instituição de acolhimento para refazer os vínculos com a mãe. Cumprido este prazo, as crianças puderam voltar para a cidade natal, onde vão viver com a mãe e os avós maternos em uma casa alugada. BN
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