As declarações de Guilherme de Pádua ao Domingo Espetacular, da TV Record na semana passada, provocaram revolta entre familiares da atriz Daniella Perez e artistas. Há 20 anos, Guilherme matou Daniella com a ajuda de sua então mulher, Paula Thomaz.
Pádua foi condenado a 19 anos, mas, devido ao bom comportamento, cumpriu pouco menos de sete anos de reclusão. Paula recebeu pena de 18 anos e meio e também foi libertada depois de cumprir cerca de um terço da pena.
Ele acertou as contas com a Justiça, mas só agora contou em detalhes a versão dele sobre o crime, na entrevista com Marcelo Rezende.
A mãe da vítima, a autora de novelas Glória Perez, usou a página que mantém na internet para contestar Pádua. Glória destacou que ele “emboscou Daniella, desacordou com um soco, deu 18 estocadas e foi abraçar nossa família”.
A autora também divulgou trechos da sentença de condenação dele, com a frase: “Veja a sentença do juiz que condenou o michê vagabundo”.
Parentes, amigos e colegas da atriz demonstraram indignação. O ator Maurício Mattar era amigo de Daniella e da família da atriz. Ele também havia trabalhado com Guilherme de Pádua durante uma temporada da peça Blue Jeans, em 1991.
Apesar da convivência próxima, os dois nunca se tornaram amigos. Na semana passada, após assistir a entrevista, Mattar ficou chocado com o que ouviu. Para ele, Pádua não foi vítima e teria inventado motivos para o crime.
A atriz Lady Francisco, que contracenou com Daniella em 1990, afirmou que foi muito doloroso reviver a história do assassinato com a entrevista. Ela se disse revoltada com as declarações de Guilherme de Pádua e duvidou da sinceridade dele. Para ela, o Brasil não o perdoou.
Daniella foi assassinada em dezembro de 1992. Na época do crime, Guilherme de Pádua fazia par romântico com ela em uma telenovela.
A atriz foi levada por Pádua e Paula Thomaz a terreno baldio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A perícia comprovou que Daniella Perez foi morta com 18 golpes de punhal. Do R7
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