O advogado criminalista Dálio Zippin Filho, 70, teve de correr e pedir socorro a colegas e desembargadores para não ser preso por policiais militares nesta quinta-feira (13), no TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná), em Curitiba. Ele se recusou a ser submetido a uma revista pessoal que classifica de “discriminatória”. “Há uma determinação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para que todas as pessoas sejam revistadas (na entrada de tribunais). Mas (no acesso às câmaras criminais e salas de audiência) o TJ-PR só revista advogados. Juízes, desembargadores e funcionários são dispensados. Me recuso a passar pela revista enquanto for discriminatória, é uma questão de princípios: ou todo mundo faz ou não se faz só com advogados. Basta colocar ali um detector de metais e não haverá mais esse constrangimento.” Membro do Conselho Penitenciário do Paraná e do Conselho Nacional de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Zipin classifica a revista como “represália” a críticas feitas pela subseção paranaense da OAB a decisões recentes da cúpula do TJ-PR, como o gasto de R$ 869.950 em cinco caminhonetes Toyota Hilux SW4 SR7.
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