Servidores da base do funcionalismo público federal devem aceitar nesta terça-feira (28) o acordo proposto pelo governo — e assim, reduzir de forma expressiva o número de funcionários de braços cruzados. As carreiras que indicaram ter aceitado a oferta do Ministério do Planejamento são de cargos administrativos em ministérios e órgãos vinculados, com salários mais baixos do que outras categorias que reivindicam aumento.
Servidores ativos do chamado PGPE (Plano Geral de Cargos do Poder Executivo), por exemplo, totalizam 41,3 mil no país e têm salário inicial de R$ 3.200, segundo o Planejamento. Essa é uma das categorias que retomará os trabalhos na quarta. Já os auditores fiscais param por 48 horas a partir desta terça. Eles são 11,7 mil, com salário inicial de R$ 13,9 mil.
A expectativa é de que o fim da greve da base do funcionalismo seja confirmada em assembleia da Condsef (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal). O Sindsep-DF (Sindicato dos Servidores Públicos no Distrito Federal) diz que só sindicatos do Pará e de Santa Catarina se opuseram. Servidores da Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde, e do Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) também aceitaram. Apesar disso, servidores das agências reguladoras e agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal, ainda não têm data para suspensão da greve. *As informações são da Folha
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