Em um dos momentos mais importantes da sustentação da acusação, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, começou a falar sobre o envolvimento de Roberto Jefferson com o mensalão. Foi o ex-parlamentar quem denunciou a existência do mensalão e que, em 2003, assumiu a presidência do Partido Trabalhista Brasileiro.
Segundo o PGR, Jefferson recebeu R$ 4,5 milhões para garantir integração do partido à base do governo. “Os pagamentos foram feitos em dinheiro, por Marcos Valério, em espécie, na sede do PTB em Brasília”, disse Gurgel. Jefferson recebeu o mensalão por meio de contatos com o deputado federal Romeu Queiróz e Anderson Adauto, ex-ministro dos Transportes.
“A gênese de tudo”
Marcos Valério, intitulado por Gurgel como “a gênese de tudo” marcava reuniões com parlamentares na agência do Banco Rural em Brasília para receber o dinheiro em espécie. “A operação era toda dissimulada, os recibos eram informais", disse Gurgel, ao citar os valores e as datas dos saques feitos por parlamentares na instituição financeira. Um dos beneficiados foi José Borba, deputado do PMDB. Na hora de um dos recebimentos, segundo a investigação, ele se negou a assinar um recibo do banco, obrigando a secretária de Valério a ir à agência sacar o dinheiro para então entregar a ele. “O objetivo era não fazer provas”, explicou. "Tudo nessa quadrilha era feito de forma escusa, de modo embuçado".
Segundo o PGR, Jefferson recebeu R$ 4,5 milhões para garantir integração do partido à base do governo. “Os pagamentos foram feitos em dinheiro, por Marcos Valério, em espécie, na sede do PTB em Brasília”, disse Gurgel. Jefferson recebeu o mensalão por meio de contatos com o deputado federal Romeu Queiróz e Anderson Adauto, ex-ministro dos Transportes.
“A gênese de tudo”
Marcos Valério, intitulado por Gurgel como “a gênese de tudo” marcava reuniões com parlamentares na agência do Banco Rural em Brasília para receber o dinheiro em espécie. “A operação era toda dissimulada, os recibos eram informais", disse Gurgel, ao citar os valores e as datas dos saques feitos por parlamentares na instituição financeira. Um dos beneficiados foi José Borba, deputado do PMDB. Na hora de um dos recebimentos, segundo a investigação, ele se negou a assinar um recibo do banco, obrigando a secretária de Valério a ir à agência sacar o dinheiro para então entregar a ele. “O objetivo era não fazer provas”, explicou. "Tudo nessa quadrilha era feito de forma escusa, de modo embuçado".
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