O ex-médico Alberto Jorge Rondon de Oliveira, 55, foi condenado a indenizar 175 pacientes que sofreram mutilações após serem submetidas a cirurgias plásticas. O caso aconteceu em Mato Grosso do Sul no final da década de 1990.
À época, Oliveira, que não tinha especialização nem era habilitado a realizar as cirurgias, foi apelidado de "o monstro do bisturi" pela imprensa local.
A decisão foi tomada no dia 26 de julho, mas só foi divulgada na segunda-feira (30). Ela reformou uma decisão anterior, que havia condenado apenas o CRM (Conselho Regional de Medicina) de Mato Grosso do Sul pelos danos materiais, morais e estéticos que as vítimas sofreram.
Segundo o Ministério Público Federal, o CRM havia sido omisso ao não fiscalizar as atividades de Oliveira.
Segundo o Ministério Público Federal, o valor das indenizações vai depender de perícias realizadas nas pacientes. Todas elas haviam passado por cirurgias de mama, abdômen e correção de pálpebras com o ex-médico.
As primeiras denúncias contra Oliveira apareceram em 1999. À época ele era dono de uma clínica no centro de Campo Grande e fazia as cirurgias pelo Previsul (Instituto de Previdência Social de Mato Grosso do Sul).
As cirurgias plásticas com finalidade estéticas não eram cobertas pelo Previsul, mas o médico as registrava como operações para retiradas de nódulos. Assim, recebia do instituto e, por fora, cobrava R$ 500 das pacientes. Oliveira atuou por dez anos dessa forma, sem ter especialização nem habilitação para realizar as cirurgias.
Os procedimentos provocaram uma série de sequelas nas pacientes, entre elas paralisia, dificuldade de locomoção, diferença de tamanho entre membros inferiores e impossibilidade de fechar os olhos. Muitas também ficaram com cicatrizes enormes e passaram a sofrer de depressão.
Atualmente, Rondon, que já foi condenado em 2002 e 2011 por lesão corporal dolosa em ações movidas pelo Ministério Público e antigos pacientes, cumpre pena domiciliar em sua casa, em Bonito (a 312 km de Campo Grande). Ele também teve o registro de médico cassado pelo CRM.
Rondon chegou a ser preso em 2009, após passar cinco anos foragido, mas passou apenas um mês na prisão, sendo beneficiado com o regime domiciliar.
A Folha não conseguiu localizar a defesa de Rondon nem contatar o CRM.
À época, Oliveira, que não tinha especialização nem era habilitado a realizar as cirurgias, foi apelidado de "o monstro do bisturi" pela imprensa local.
A decisão foi tomada no dia 26 de julho, mas só foi divulgada na segunda-feira (30). Ela reformou uma decisão anterior, que havia condenado apenas o CRM (Conselho Regional de Medicina) de Mato Grosso do Sul pelos danos materiais, morais e estéticos que as vítimas sofreram.
Segundo o Ministério Público Federal, o CRM havia sido omisso ao não fiscalizar as atividades de Oliveira.
Segundo o Ministério Público Federal, o valor das indenizações vai depender de perícias realizadas nas pacientes. Todas elas haviam passado por cirurgias de mama, abdômen e correção de pálpebras com o ex-médico.
As primeiras denúncias contra Oliveira apareceram em 1999. À época ele era dono de uma clínica no centro de Campo Grande e fazia as cirurgias pelo Previsul (Instituto de Previdência Social de Mato Grosso do Sul).
As cirurgias plásticas com finalidade estéticas não eram cobertas pelo Previsul, mas o médico as registrava como operações para retiradas de nódulos. Assim, recebia do instituto e, por fora, cobrava R$ 500 das pacientes. Oliveira atuou por dez anos dessa forma, sem ter especialização nem habilitação para realizar as cirurgias.
Os procedimentos provocaram uma série de sequelas nas pacientes, entre elas paralisia, dificuldade de locomoção, diferença de tamanho entre membros inferiores e impossibilidade de fechar os olhos. Muitas também ficaram com cicatrizes enormes e passaram a sofrer de depressão.
Atualmente, Rondon, que já foi condenado em 2002 e 2011 por lesão corporal dolosa em ações movidas pelo Ministério Público e antigos pacientes, cumpre pena domiciliar em sua casa, em Bonito (a 312 km de Campo Grande). Ele também teve o registro de médico cassado pelo CRM.
Rondon chegou a ser preso em 2009, após passar cinco anos foragido, mas passou apenas um mês na prisão, sendo beneficiado com o regime domiciliar.
A Folha não conseguiu localizar a defesa de Rondon nem contatar o CRM.
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