Policiais militares do 11º Batalhão de Polícia Militar de São Paulo localizaram, nesta segunda-feira (25), a menina de quatro anos que havia desaparecido no dia 9 de junho em um culto religioso realizado em uma igreja localizada na avenida do Estado, no centro da cidade de São Paulo.
A garota foi encontrada pelos policiais militares após uma denúncia anônima na rua Vergueiro, altura do número 1219, bairro Liberdade. A criança foi encaminhada ao 5º DP, para onde a família foi chamada.
De acordo com o relato do irmão da menina, de oito anos, havia um homem perto da menina e ele teria passado a mão nos cabelos de Brenda Gabriela da Silva minutos antes de ela sumir. A diarista Geissa Maria da Silva, 31, disse que foi à Igreja Pentecostal Deus é Amor na tarde do dia do desaparecimento para pedir uma oração para o filho mais novo, de nove meses. Além do bebê, a diarista levou o casal de filhos. A diarista também é mãe de uma menina de 11 anos e uma adolescente de 14, que ficaram em casa.
"A igreja estava lotada, mas consegui pedir a oração para que meu bebê melhorasse da broncopneumonia. Na hora em que virei, vi meu filho sozinho e comecei a procurar a Brenda de um lado para o outro", contou a diarista. O templo tem capacidade para 36 mil pessoas sentadas, mas tinha o dobro de fiéis por causa da comemoração dos 50 anos da igreja fundada pelo pastor David Miranda.
Geissa passou a procurar a criança nas dependências da igreja e depois foi até a rua ver se a encontrava nas proximidades. "Um homem viu o meu desespero na rua e me levou até uma delegacia que fica perto de restaurantes japoneses, onde deixei uma foto. Não fizeram o B.O. porque eu estava sem os documentos da Brenda", afirmou a diarista, referindo-se ao 1º DP (Sé). Ela só procurou a Polícia Civil novamente na segunda-feira, dessa vez com o auxílio de um funcionário da igreja. "Pensei que a delegacia ficava fechada aos domingos", disse Geissa, que é analfabeta.
O desaparecimento foi registrado no 8º DP (Brás), mas passou a ser investigado pelo 6º DP (Cambuci). Inicialmente, Geissa relatou que sua filha havia desaparecido no domingo. "Eu estava muito nervosa e me confundi", disse. (Com Agência Estado)
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