Com a baixa incidência da gripe H1N1 em 2011, quando foram registradas 181 infecções e 27 mortes no País, a população e os profissionais de saúde baixaram a guarda para o vírus, o que ajuda a explicar o retorno da doença neste ano. Essa é a opinião da infectologista Nancy Bellei, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e especialista em vírus respiratórios.
Neste ano, o Estado de São Paulo já registrou 53 casos, com 11 óbitos, como revelou recentemente o Jornal da Tarde. Em 2011, a primeira morte causada pela doença foi notificada no final de outubro entre os paulistas. Quando um vírus tem uma atividade menor em um ano, as pessoas param de pensar na doença. E, se param de pensar, param de fazer o diagnóstico. Para se interferir na mortalidade, é preciso tratar precocemente.
Nancy relata que, dos casos registrados neste ano com os quais teve contato, a avaliação é que os pacientes demoraram para receber o antiviral adequado ou para serem transferidos para um hospital porque os médicos não cogitaram a hipótese de que estivessem com H1N1.
Segundo Nancy, diante do aumento da letalidade observado neste ano, é preciso também verificar se houve modificação viral. Ela diz que amostras dos vírus de pacientes internados são encaminhadas para laboratórios de referência, que fazem o sequenciamento viral e observam o comportamento genético do vírus. Até o momento, nada indica que houve alteração no vírus. Por isso, minha principal hipótese é a de que, pelo fato de a doença ter ficado em menor atividade, os profissionais tenham relaxado nas medidas de diagnóstico. As informações são do Jornal da Tarde. AE
Neste ano, o Estado de São Paulo já registrou 53 casos, com 11 óbitos, como revelou recentemente o Jornal da Tarde. Em 2011, a primeira morte causada pela doença foi notificada no final de outubro entre os paulistas. Quando um vírus tem uma atividade menor em um ano, as pessoas param de pensar na doença. E, se param de pensar, param de fazer o diagnóstico. Para se interferir na mortalidade, é preciso tratar precocemente.
Nancy relata que, dos casos registrados neste ano com os quais teve contato, a avaliação é que os pacientes demoraram para receber o antiviral adequado ou para serem transferidos para um hospital porque os médicos não cogitaram a hipótese de que estivessem com H1N1.
Segundo Nancy, diante do aumento da letalidade observado neste ano, é preciso também verificar se houve modificação viral. Ela diz que amostras dos vírus de pacientes internados são encaminhadas para laboratórios de referência, que fazem o sequenciamento viral e observam o comportamento genético do vírus. Até o momento, nada indica que houve alteração no vírus. Por isso, minha principal hipótese é a de que, pelo fato de a doença ter ficado em menor atividade, os profissionais tenham relaxado nas medidas de diagnóstico. As informações são do Jornal da Tarde. AE
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