O aumento das importações e a perda da competitividade da indústria brasileira no mercado externo está fazendo com que menos empregos sejam gerados no país. Uma ferramenta lançada hoje pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o “Desempregômetro”, aponta que somente neste ano deixaram de ser geradas mais de 103 mil vagas de trabalho. De 2006 a 2011, foram eliminadas mais de 4,2 milhões de oportunidades.
O cálculo leva em consideração que, a cada R$ 1 milhão que a indústria de transformação deixa de produzir no Brasil, deixam de ser gerados 27,7 empregos, dos quais sete são diretos e 20 indiretos. De 2006 e 2011 o déficit na balança comercial de produtos industrializados alcançou R$ 150 bilhões e, em 2012, a conta já ultrapassa R$ 4,1 bilhões. O painel do "Desempregômetro" tem 3,5 metros de altura por 5 metros de largura e foi instalado em frente à sede da Abimaq, em São Paulo.
O cálculo leva em consideração que, a cada R$ 1 milhão que a indústria de transformação deixa de produzir no Brasil, deixam de ser gerados 27,7 empregos, dos quais sete são diretos e 20 indiretos. De 2006 e 2011 o déficit na balança comercial de produtos industrializados alcançou R$ 150 bilhões e, em 2012, a conta já ultrapassa R$ 4,1 bilhões. O painel do "Desempregômetro" tem 3,5 metros de altura por 5 metros de largura e foi instalado em frente à sede da Abimaq, em São Paulo.
“Esses empregos que deixaram de ser gerados aqui com certeza foram gerados fora, boa parte disso, ou mais da metade, na China”, diz o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto. Segundo ele, o nível de utilização da capacidade instalada na indústria chegou a 73% em janeiro, o pior resultado desde 1990. “Nem no auge da crise internacional, em 2009, chegamos a esse nível”, completa.
A Abimaq defende que sejam tomadas medidas emergenciais para reverter esse quadro, como uma maior redução na taxa Selic, atualmente em 9,75%, defesa comercial mais estruturada, linhas de financiamento a longo prazo e a desoneração dos investimentos.
Entidades empresariais, entre elas a Abimaq, e de trabalhadores estão programando para este semestre uma série de atos públicos para chamar a atenção das autoridades e da classe política para o agravamento do problema da desindustrialização. Já estão agendados atos no Rio Grande do Sul (26/03), Santa Catarina (28/03), Paraná (03/04), São Paulo (04/04) e Brasília (10/05). Ainda estão sendo definidas as datas das manifestações em Pernambuco, Bahia e Minas Gerais. Por Micheline Batista, da equipe do Diario
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