Agentes da alfândega da Receita Federal instalada no Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) lacraram dois contêineres contendo 40 toneladas de lixo que seriam descarregados em Santa Catarina.
O material foi apreendido na manhã desta sexta-feira no pátio do terminal Teporti, em Itajaí e, após analisado pela Anvisa e Ibama, foi determinado a devolução da carga para o país de origem, o Canadá. A carga, segundo o Ibama, é composta por lixo doméstico e já se encontra contaminada. Análise feita identificou que o material não pode mais ser reciclado uma vez que já se encontra contaminado por larvas de insetos e em decomposição com a presença de resíduos líquidos.
O relatório do Ibama define ainda o estado do material com "elevado índice de detritos orgânicos com incidência de larvas de insetos, tratando-se de lixo doméstico". Conforme a declaração de importação registrada no final de fevereiro, os contêineres continham polietileno (plástico comum).
A alfândega não informou a quem se destinava a carga apreendida. Nos últimos seis meses, é a segunda vez que carga de lixo é detectada pela alfândega. A última foi identificada em setembro de 2011, vinda da Espanha e foi devolvida. Entre junho de 2009 e agosto de 2010, fiscais da Receita Federal já encontraram cerca de 100 toneladas de lixo no porto de Rio Grande (RS) vindos da Europa e Ásia.
De UAI.com.br
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