O livro "Cabeça de Porco" (Editora Objetiva) é uma parceria de três autores, MV Bill (rapper, muito conhecido pelo documentário Falcão), Celso Athayde (empresário de Hip-Hop) e Luiz Eduardo Soares (antrópologo).
O livro procura traçar a realidade de favelas em todo o Brasil, que fazem parte de uma extensa pesquisa feita por MV Bill e Celso Atayde, e a partir desses fatos o antropólogo Luiz Eduardo Soares faz reflexões sobre essa grave situação que inclui não apenas a violência, mas o descaso das autoridades, a corrupção que envolve os diversos setores do país e mostrando como o incentivo a cultura é um dos grandes remédios para a mudança desse quadro social.
Definição da expressão cabeça de porco
Imóvel ou habitação de péssimas condições. A definição surgiu no final do século 19 e era o nome do maior cortiço do Centro do Rio de Janeiro, com quase 4 mil moradores. O Cabeça-de-Porco foi abaixo em 26 de janeiro de 1893, na gestão do então prefeito Barata Ribeiro. Precursores das favelas, os cortiços eram a única opção de moradia dos mais pobres, especialmente de escravos recém-libertos, num Brasil que dava os primeiros passos rumo à industrialização. Eram locais insalubres e, acreditava-se, verdadeiros focos de doenças habitados por marginais e prostitutas, as “classes perigosas”. Expulsos dos cortiços, e sem ter para onde ir, os pobres subiram os morros da cidade para construir suas casas. Nascia a favela, contraditoriamente com o apoio do próprio poder público. Em 1903, o decreto municipal n° 391 proibia terminantemente os cortiços, mas tolerava a construção de “barracões toscos nos morros que ainda não tivessem habitações”. De lá pra cá, as favelas se multiplicaram no país e passou a ser definida pelos puritanos, nos tempos atuais, de comunidade, ou aglomerado. Trocou-se o nome mas os problemas perduram. Segundo dados do Ministério das Cidades, 85% dos 5.560 municípios brasileiros já têm favelas. De http://www.carlosferreirajf.blogspot.com/
O livro procura traçar a realidade de favelas em todo o Brasil, que fazem parte de uma extensa pesquisa feita por MV Bill e Celso Atayde, e a partir desses fatos o antropólogo Luiz Eduardo Soares faz reflexões sobre essa grave situação que inclui não apenas a violência, mas o descaso das autoridades, a corrupção que envolve os diversos setores do país e mostrando como o incentivo a cultura é um dos grandes remédios para a mudança desse quadro social.
Definição da expressão cabeça de porco
Imóvel ou habitação de péssimas condições. A definição surgiu no final do século 19 e era o nome do maior cortiço do Centro do Rio de Janeiro, com quase 4 mil moradores. O Cabeça-de-Porco foi abaixo em 26 de janeiro de 1893, na gestão do então prefeito Barata Ribeiro. Precursores das favelas, os cortiços eram a única opção de moradia dos mais pobres, especialmente de escravos recém-libertos, num Brasil que dava os primeiros passos rumo à industrialização. Eram locais insalubres e, acreditava-se, verdadeiros focos de doenças habitados por marginais e prostitutas, as “classes perigosas”. Expulsos dos cortiços, e sem ter para onde ir, os pobres subiram os morros da cidade para construir suas casas. Nascia a favela, contraditoriamente com o apoio do próprio poder público. Em 1903, o decreto municipal n° 391 proibia terminantemente os cortiços, mas tolerava a construção de “barracões toscos nos morros que ainda não tivessem habitações”. De lá pra cá, as favelas se multiplicaram no país e passou a ser definida pelos puritanos, nos tempos atuais, de comunidade, ou aglomerado. Trocou-se o nome mas os problemas perduram. Segundo dados do Ministério das Cidades, 85% dos 5.560 municípios brasileiros já têm favelas. De http://www.carlosferreirajf.blogspot.com/
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