Acusado por dois repórteres do Jornal Cidade, de Feira de Santana, de tê-los agredido (ver nota), o prefeito da segunda maior cidade do estado, Tarcízio Pimenta (PDT), disse que o fato foi forjado pelos denunciantes. Em entrevista ao Bahia Notícias, o gestor reiterou o argumento de que era perseguido pelos delatores desde as 6h, mas não protagonizou qualquer ato violento. Ele teria ido apenas tirar satisfação sobre o motivo do acompanhamento e, inclusive, questionou o motivo pelo qual o fotógrafo não registrou as imagens da suposta truculência. “No mínimo, deve ser um péssimo profissional. Graças a Deus, eu tenho testemunhas”, declarou Tarcízio, que solicita a apuração das câmeras do circuito de segurança da Polícia Federal, que teriam registrado o evento. Outro episódio considerado “estranho” pelo gestor foi a demora para que a queixa fosse registrada. “Isso tudo aconteceu por volta das 10h, mas eles só foram à delegacia às 17h. Não tenho dúvidas de que eles se autoflagelaram em casa. Os outros radialistas presentes negaram peremptoriamente a denúncia. Eles estão a serviço de alguém que quer causar esse desgaste. Algum político aparelhou o jornal. Lamento que, nos dias de hoje, ainda haja pessoas assim na imprensa”, repudiou o prefeito. Tarcízio Pimenta já coleta dados que provariam a intenção da linha editorial do veículo em atacá-lo. “Estou mandando uma documentação à ABI [Associação Bahiana de Imprensa] mostrando que esse pasquim é tendencioso e age de má-fé contra mim. Todas as matérias são tendenciosas, usam pesquisas falsas, dados distorcidos e fazem ataques não só administrativos como pessoais”, relatou, ao informar que, devido ao procedimento, chegou a conseguir na Justiça Eleitoral uma condenação contra o Jornal Cidade. Conforme o pedetista, o jornalista Ronaldo Belo e o fotógrafo Silvio Tito atuaram por 10 anos na prefeitura de Feira: oito na administração José Ronaldo (DEM) e dois no início do seu mandato.
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