O novo ministro do Turismo, Gastão Vieira, considerou o esquema do mensalão um "caso de corrupção sem paralelo na história republicana brasileira".
Afilhado do presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP), Vieira tomará posse hoje em substituição a Pedro Novais, que deixou o cargo depois de a Folha revelar que eles usava funcionários pagos com dinheiro público em atividades particulares.
Em 2005, quando estourou o escândalo do mensalão, Gastão Vieira era deputado pelo PMDB do Maranhão e integrou a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigou o caso.
Enquanto a cúpula petista e o então presidente Lula se esforçavam na tentativa de desqualificar o escândalo, o novo ministro ia para a tribuna dizer que o mensalão era um caso "deliberadamente e estrategicamente" montado para comprar deputados.
Gastão Vieira citou o escândalo do mensalão em ao menos seis discursos no plenário, entre 2005 e 2009, quando o PMDB já era o principal partido de sustentação do governo do PT.
Em nenhum desses discursos Vieira mudou o tom nem aderiu à versão governista sobre o mensalão. "O nível de recursos desviados revela que o desvio era feito de caso pensado", disse, em discurso em setembro de 2005. Em 2009, por exemplo, o então deputado disse que o mensalão "envolvia presidentes e líderes de partidos e não aqueles que vagavam na solidão deste plenário". De http://www1.folha.uol.com.br/
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