Quem planejava comprar um carro importado no Brasil nos próximos dias terá que desembolsar 30% a mais de dinheiro planejado. O aumento, anunciado pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quinta-feira (15/9), faz parte de um conjunto de medidas para apoiar as indústrias automobilísticas nacionais. O pacote inclui aumento de 30% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as montadoras que não se enquadrarem no pacote de medidas.
As montadoras de veículos que investirem em inovação e usarem uma proporção mínima de componentes nacionais deixarão de pagar o imposto mais alto. Entre os requisitos para que as montadoras fiquem isentas do aumento é ter pelo menos 65% de conteúdo nacional e regional na fabricação. As montadoras também terão de executar pelo menos seis de 11 etapas de produção no Brasil. Os veículos fora do Mercosul automaticamente passarão a pagar imposto maior.
O valor adicional vai ser aplicado nas alíquotas já existentes, que variam de acordo com a potência dos carros. No caso dos automóveis de até 1 mil cilindradas, o IPI passará de 7% para 37%. Para os veículos de 1 mil a 2 mil cilindradas excluídos dos benefícios, a alíquota, atualmente entre 11% e 13%, subirá para 41% a 43%.
Além de automóveis de passeio, o benefício englobará a fabricação de tratores, ônibus, caminhões e veículos comerciais leves. Por causa do regime automotivo comum entre o Brasil e a Argentina, as montadoras que atuam no país vizinho também serão beneficiadas.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou que metade dos veículos importados serão afetados pela medida. O ministro Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia, explicou que isso significa que o carro nacional pode ficar até 28% mais barato do que o importado com o aumento do imposto. "Queremos gerar empregos no Brasil, tecnologia no Brasil. Criando condições para que o carro produzido no Brasil seja competitivo em função dos reflexos que a crise internacional tem causado no mercado", disse.
A medida vale até dezembro de 2012 e as montadoras terão dois meses para se adaptar às novas regras ou provar que cumprem os requisitos para não sofrer o aumento no IPI. Do Correio Braziliense, com informações da Agência Brasil
As montadoras de veículos que investirem em inovação e usarem uma proporção mínima de componentes nacionais deixarão de pagar o imposto mais alto. Entre os requisitos para que as montadoras fiquem isentas do aumento é ter pelo menos 65% de conteúdo nacional e regional na fabricação. As montadoras também terão de executar pelo menos seis de 11 etapas de produção no Brasil. Os veículos fora do Mercosul automaticamente passarão a pagar imposto maior.
O valor adicional vai ser aplicado nas alíquotas já existentes, que variam de acordo com a potência dos carros. No caso dos automóveis de até 1 mil cilindradas, o IPI passará de 7% para 37%. Para os veículos de 1 mil a 2 mil cilindradas excluídos dos benefícios, a alíquota, atualmente entre 11% e 13%, subirá para 41% a 43%.
Além de automóveis de passeio, o benefício englobará a fabricação de tratores, ônibus, caminhões e veículos comerciais leves. Por causa do regime automotivo comum entre o Brasil e a Argentina, as montadoras que atuam no país vizinho também serão beneficiadas.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou que metade dos veículos importados serão afetados pela medida. O ministro Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia, explicou que isso significa que o carro nacional pode ficar até 28% mais barato do que o importado com o aumento do imposto. "Queremos gerar empregos no Brasil, tecnologia no Brasil. Criando condições para que o carro produzido no Brasil seja competitivo em função dos reflexos que a crise internacional tem causado no mercado", disse.
A medida vale até dezembro de 2012 e as montadoras terão dois meses para se adaptar às novas regras ou provar que cumprem os requisitos para não sofrer o aumento no IPI. Do Correio Braziliense, com informações da Agência Brasil
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