O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) criticou a decisão do Conselho de Ética da Câmara de arquivar o processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). "O PR volta para a base de apoio ao governo em alguns dias", afirmou.
O Partido da República se afastou da base aliada após a "faxina" feita pela presidente Dilma Rousseff no Ministério dos Transportes. O episódio provocou a demissão do então titular da Pasta, Alfredo Nascimento (PR-AM).
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) estranhou a presença de Costa Neto no plenário. Para Alencar, "quando ele veio, mostrou a confiança no resultado."
Dentro do plenário, a vitória de Costa Neto - acusado de suposto envolvimento em irregularidades na assinatura de contratos, superfaturamento de obras e esquema de cobrança de propina nos Transportes - ficou clara após a leitura do relatório de Francischini. Vários parlamentares pediram a palavra para defender que o político paulista não fosse investigado.
"Se nós alongarmos esse processo, vamos aumentar o desgaste da Casa, do parlamentar, que poderia ser um de nós. Se admitirmos [a investigação], vamos banalizar", argumentou Amauri Teixeira (PT-BA). "Desgastarmos a imagem de um parlamentar com base em denúncias anônimas e requentadas é inadmissível", completou.
O deputado Assis Carvalho (PT-PI) afirmou que o relatório era inconsistente. "Diante desse relatório, tenho uma convicção formada: não vou votar favoravelmente a ele. Não me dá segurança para condenar um companheiro", disso.(Daniela Martins | Valor)
O Partido da República se afastou da base aliada após a "faxina" feita pela presidente Dilma Rousseff no Ministério dos Transportes. O episódio provocou a demissão do então titular da Pasta, Alfredo Nascimento (PR-AM).
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) estranhou a presença de Costa Neto no plenário. Para Alencar, "quando ele veio, mostrou a confiança no resultado."
Dentro do plenário, a vitória de Costa Neto - acusado de suposto envolvimento em irregularidades na assinatura de contratos, superfaturamento de obras e esquema de cobrança de propina nos Transportes - ficou clara após a leitura do relatório de Francischini. Vários parlamentares pediram a palavra para defender que o político paulista não fosse investigado.
"Se nós alongarmos esse processo, vamos aumentar o desgaste da Casa, do parlamentar, que poderia ser um de nós. Se admitirmos [a investigação], vamos banalizar", argumentou Amauri Teixeira (PT-BA). "Desgastarmos a imagem de um parlamentar com base em denúncias anônimas e requentadas é inadmissível", completou.
O deputado Assis Carvalho (PT-PI) afirmou que o relatório era inconsistente. "Diante desse relatório, tenho uma convicção formada: não vou votar favoravelmente a ele. Não me dá segurança para condenar um companheiro", disso.(Daniela Martins | Valor)
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