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segunda-feira, 6 de junho de 2011

MUNDO:Governo sírio afirma que ataque deixou 80 policiais mortos

Oitenta membros das forças de segurança sírias foram mortos em confrontos ocorridos no nordeste do país, durante os últimos protestos contra o regime do presidente Bashar al-Assad, informou a emissora estatal nesta segunda-feira (6). Ativistas que falaram com a AFP em Cyprus divergiram sobre as cifras, citando um suposto motim militar na cidade de Jisrash Shugur, onde forças de segurança realizam operações há três dias.

"Os grupos armados estão cometendo um massacre. Eles mutilaram corpos e jogaram outros no rio Assi", disse a emissora estatal. "Também atearam fogo em edifícios estatais".

No primeiro relatório da polícia desta segunda-feira referente às mortes ocorridas na cidade, a emissora estatal citou 20 policiais mortos em uma emboscada e oito guardas de postos de segurança mortos quando seu edifício explodiu.

"A polícia e as forças de segurança estão enfrentando centenas de homens armados. Conseguiram liberar um distrito controlado por eles" em Jisrash Shugur, informou a emissora.
Disse ainda que os moradores da cidade, localizada a 330 km ao norte de Damasco, "pediram ajuda e a rápida intervenção do exército".

"Gangues armadas fizeram emboscadas para os policiais que estavam a caminho de resgatar civis atacados" por essas gangues, informou a TV estatal, acrescentando que os grupos contavam com "armas leves, granadas e usavam moradores como escudos humanos".

Em outro local, "oito guardas de uma agência de correio também foram mortos por gangues armadas, que usaram os canos de gás do edifício para explodi-lo", acrescentou.

No entanto, dois ativistas que falaram à AFP de Nicósia disseram que a cidade amanheceu em calma nesta segunda-feira, e citou um motim nos quartéis das forças de segurança, onde tiros foram ouvidos um dia antes.  "Acredito que eles executaram policiais que se recusaram a abrir fogo contra manifestantes. Houve um motim nos serviços de segurança", disse. Outro ativista disse à AFP que "tiros seguidos de uma explosão foram ouvidos nos quarteirões militares, aparentemente após um motim".

Segundo ele, atiradores do regime abriram fogo contra manifestantes na cidade, matando dois deles. Manifestantes posteriormente reuniram-se fora dos quartéis-generais e "tiros e explosões ocorreram dentro" dos edifícios, acrescentou.De Equipe Click 21 com AFP

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