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quarta-feira, 28 de junho de 2017

'Tem lugar mais seguro que o Brasil?', minimiza Teixeira sobre relatório da FIFA

Foto: Getty Images
O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, minimizou as denúncias de suspeitas de corrupção no relatório do investigador norte-americano Michael Garcia, revelado pela própria FIFA, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta quarta-feira (28). O vazamento das informações (leia mais) aconteceu na última terça (27).

Teixeira afirmou que o documento não é conclusivo. Além disso, ele negou que vá fazer algum acordo de delação premiada com a Justiça dos Estados Unidos.

"Não existe esse acordo. É ridículo dizerem que telefonei para o Sandro (Rosell, ex-presidente do Barcelona) combinando um lugar para morar. Quero ver a gravação dessa conversa. Tem lugar mais seguro que o Brasil? Qual é o lugar? Vou fugir de quê, se aqui não sou acusado de nada? Você sabe que tudo que me acusam no exterior não é crime no Brasil. Não estou dizendo se fiz ou não", declarou.

Ricardo Teixeira é alvo de outra investigação na Espanha, que diz que o brasileiro consultou Rosell sobre o um possível destino para morar no exterior, caso tenha problemas com a Justiça. Os espanhóis ainda o acusam de dividir 15 milhões de euros pela venda de amistosos da Seleção Brasileira.

"Nunca recebi dinheiro da empresa do Sandro. Mas quero falar do relatório não conclusivo do Garcia. O relatório não é conclusivo", disse.

No relatório de Garcia, Teixeira é acusado de vender voto para que o Catar fosse escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2022. Ele negou que tenha recebido algum dinheiro em troca do apoio.

"Repito o que disse há três anos. O voto no Catar foi um acerto dos sul-americanos para apoiar a candidatura conjunta da Espanha e Portugal (para 2018). No acordo, o Catar daria os votos dos eleitores deles para a Espanha, que acabou ficando em segundo. Em troca, daríamos os nossos para o Catar. Não teve dinheiro e nem confusão com a CBF. A única pessoa envolvida nessa eleição fui eu. O preço do jogo que fizemos no Qatar com a Argentina foi literalmente o mesmo do contrato dos outros jogos. O contrato era de US$ 1,15 milhão. Mas recebi apenas US$ 800 mil porque a empresa dona dos direitos da seleção tinha me antecipado US$ 8,5 milhões na assinatura do contrato", se defendeu. BN

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