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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Paul McCartney apela à Rússia para soltar ativistas do Greenpeace

O ex-Beatle Paul McCartney escreveu ao presidente russo, Vladimir Putin, para pedir que ele ajude a garantir a libertação de um grupo de ativistas do Greenpeace preso na Rússia.
Vinte e oito ativistas, incluindo uma brasileira, e dois jornalistas podem pegar até 7 anos de prisão devido a um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico.
No ato alguns integrantes do grupo ambientalista tentaram escalar uma plataforma russa de petróleo.

"Seria ótimo se esse mal-entendido pudesse ser resolvido e os manifestantes pudessem estar com suas famílias a tempo do Natal. Nós vivemos em paz", escreveu McCartney em seu site.
O músico disse que Putin, a quem conheceu quando fez seu primeiro show em Moscou, em 2003, não havia respondido à carta, enviada em 14 de outubro, embora, segundo contou, o embaixador da Rússia em Londres tenha respondido dizendo que a situação do grupo não está sendo adequadamente mostrada pela mídia.

A carta
"Vladimir, milhões de pessoas em dezenas de países ficarão imensamente agradecidas se você intervir para pôr um fim nesse caso", escreveu McCartney na carta.
O porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov disse que soube da carta pelo noticiário, mas que a correspondência não tinha sido recebida, segundo a agência estatal de notícias Itar-Tass.
A plataforma de petróleo Prirazlomnaya, que os ativistas do Greenpeace tentaram escalar em 18 de setembro, pertence à gigante estatal de energia russa Gazprom e está no centro de uma iniciativa do governo para explorar os recursos naturais do Ártico e expandir a economia russa.
Numa referência à canção dos Beatles "Back in the USSR", que ele compôs 45 anos atrás, McCartney escreveu:
"Aquela canção tinha uma de minhas frases favoritas dos Beatles: 'Estou longe há tanto tempo que nem reconheci este lugar. Como é bom estar de volta em casa'".
"Você poderia fazer isso se tornar realidade para os presos do Greenpeace?", perguntou McCartney na carta. Com informações da Reuters.

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