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domingo, 5 de maio de 2013

MT: PM que passava dinheiro falso em comércio é expulso da corporação

Um soldado da Polícia Militar foi expulso dacorporação por suspeita de ter promovido a distribuição de notas falsas de dinheiro em duas cidades de Mato Grosso, segundo decisão da Corregedoria da PM em publicação da segunda-feira (22). O PM é suspeito de circular notas falsas em setores do comércio em Dom Aquino e Jaciara, a 172 e 148 quilômetros de Cuiabá , respectivamente.
De acordo com a corporação, o crime ocorreu entre o final do ano de 2010 e o primeiro semestre de 2011 em pontos de comércio e pessoas conhecidas desses municípios. Na publicação, a Corregedoria confirmou que houve um derrame de notas falsas de R$50 em uma agência bancária de Dom Aquino.
No início das investigações da sindicância aberta pela PM, foram colhidos depoimentos de testemunhas que disseram que o suspeito não agiu de má- com as pessoas que receberam a nota. Porém, ao decorrer da fase da sindicância, a Corregedoria identificou que o caso possa ter se repetido por pelo menos 14 vezes.
Em uma delas, uma mulher que trabalhava em um caixa de um estabelecimento disse que o policial tentou pagar uma caixa de bombons com uma nota de R$50. Na ocasião a comerciante disse que fez o teste com uma caneta e devolveu a nota ao soldado, que disse que aquilo já tinha ocorrido com ele.
Outra testemunha, também policial, disse que o suspeito tentou trocar duas notas falsas: uma para um conhecido que trocou duas notas de R$50 por uma de R$100, sendo que uma das primeiras notas era falsa. A segunda tentativa foi em uma operada de caixa de um ponto comercial em Jaciara , que também descobriu que a cédula era falsa e devolveu ao PM.
Outras tentativas de nota falsa aplicada pelo PM também foram pontuadas pela Corregedoria: o pagamento o aluguel da mensalidade de um campo de futebol onde o PM jogava com uma nota falsa; pagamento de conta em uma padaria; pagamento de cervejas em uma lanchonete.
A PM conclui que a estratégia do soldado em todos os casos era de que no momentoem que ele tentasse efetuar os pagamentos e as vítimas percebessem, ele recolhia a nota e pagava com outra verdadeira, sem reclamar ou questionar.
''Pelo histórico do disciplinado, percebe-se que ele gosta de obter dinheiro ou vantagens de forma fácil e, por vezes, ilegal, contrariando normas castrenses'', diz trecho da publicação. A Corregedoria considerou que as condutas do soldado eram incompatíveis com a da corporação, além de ser considerado culpado das acusações. Fonte G1

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