Embora o cigarro eletrônico seja proibido pela Anvisa, a facilidade de oferta é evidente no país
Foto: Joédson Alves / Agência Brasil
Os números de apreensões de cigarros eletrônicos feitas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no país em pouco menos de sete meses neste ano já ultrapassam o total apreendido em todo o ano passado. A soma de unidades apreendidas até esta quarta-feira (24) é de 493,2 mil, das quais 417,7 mil somente no Paraná, o que representa 84,7% do total. Em todo o ano passado, foram 230,1 mil unidades apreendidas, contra 51,2 mil no ano anterior. Por Bahia.ba
Na noite de terça-feira (23) ocorreu a maior apreensão já feita pela PRF, segundo a corporação, numa operação também no Paraná. Proibidos de serem comercializados no país por decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os cigarros eletrônicos estão cada vez mais presentes nas apreensões principalmente dos órgãos que atuam na fronteira paranaense do Brasil com o Paraguai.
Paraná – O estado responde pela maior parte das apreensões de cigarros eletrônicos no país justamente por sua posição geográfica, e acordo com Fernando César Oliveira, superintendente da PRF no Paraná.
Ele afirma que o crescimento das apreensões se deve à alta rentabilidade proporcionada por esse tipo de crime, combinada com a relativa facilidade para comprar os itens no Paraguai e os revender no Brasil.