Fala galera! Quem é mais novo está acostumado com uma fórmula única no Brasileirão, é turno e returno e quem faz mais ponto no final é campeão, os últimos são rebaixados. Mas acreditem, nem sempre foi assim. (70. Itabuna )
Em uma época não muito distante o campeonato mudava de fórmula ano após ano, cada hora era um tipo diferente de disputa e um número diferente de times, mas revisando a história tenho a certeza de que o ano de 1979 não será esquecido nunca mais para o Brasileirão.
O Brasil vivia a ditadura militar e para agradar gregos e troianos a CBD (antecessora da CBF) inchou o torneio. Era uma forma de beneficiar a Arena, grupo político dos militares, em regiões onde a popularidade estava baixa. A frase que marcou essa temporada foi: Onde a Arena vai mal, mais um time no Nacional; onde a Arena vai bem, mais um clube também.
Era a tônica perfeita!
Com tudo isso chegamos ao absurdo de ter 94 clubes disputando a primeira divisão do futebol nacional. O regulamento previa que 80 clubes disputariam a primeira fase em 8 grupos de 10 equipes com jogos somente de ida. Classificariam os 4 melhores dos grupos A, B, C, D, E e F, mais os 8 melhores dos grupos G e H, e ainda os 4 melhores entre os que terminaram em 5º nos primeiros grupos, totalizando 44 equipes. Na segunda fase eles se juntariam a mais 12 clubes (6 do Rio e 6 de São Paulo), e formariam 7 grupos com 8 equipes, também jogando em turno único dentro dos grupos. Daí sairiam os 2 primeiros de cada, totalizando 14 equipes.
Essas 14 se juntariam na terceira fase ao Guarani e ao Palmeiras, campeão e vice de 1978, para disputar a terceira fase. Os 16 times foram divididos em 4 grupos com 4 equipes e jogaram um turno somente, o vencedor de cada grupo se classificou para a semi-final.
Na semi o mata-mata começou. Uma partida cá, outra lá, e no final das contas Internacional e Vasco da Gama estavam na grande decisão, que foi vencida pelo time gaúcho. Essa foi a única vez na história que uma equipe se sagrou campeã brasileira de forma invicta, mas o fato de ser o campeonato mais inchado da história não quis dizer que o Inter disputou mais partidas que outros campeões.
O regulamento foi tão tosco que tivemos o Palmeiras em 4º na classificação geral disputando apenas 5 partidas no campeonato, enquanto que o Inter, campeão, precisou jogar 23 (16 vitórias e 7 empates). Além disso tivemos algumas equipes que nem completaram a primeira fase. Com jogos marcados mas com a classificação já definida, a CBD autorizou que as partidas entre Comercial-MS x Guará-DF, Figueirense-SC x ABC-RN e ABC x Grêmio Maringá não fossem realizadas, evitando assim gastos com transporte e hospedagem desnecessários.
E você acha que a bagunça terminou? Nada... pleiteando entrar somente na terceira fase, como Guarani e Palmeiras, os clubes paulistas do São Paulo, Corinthians, Portuguesa e Santos se negaram a disputar o campeonato, já que não foram atendidos.
No final disso tudo a classificação ficou da seguinte forma:
1. Internacional
2. Vasco
3. Coritiba
4. Palmeiras
5. Operário-MS
6. Cruzeiro
7. Goiás
8. Vitória
9. Uberlândia
10. Atlético-MG
11. Atlético-PR
12. Flamengo
13. XV de Piracicaba
14. Comercial-SP
15. São Bento
Fonte: Teixeira News - Um fato inédito ocorreu na medicina obstetra da cidade de Itamaraju. Por volta das 02h da madrugada desta última quinta-feira (23/04), a jovem senhora Veraci de Jesus Santos, 16 anos, moradora do bairro de Fátima, em Itamaraju, deu à luz a uma garotinha com o nome de Vitória Santos Pinto, que nasceu com os órgãos digestivos por fora da barriga, ou seja, as vísceras aparecem pelo lado de fora do corpo da criança. O caso é considerado raro pelos médicos. E, desde o nascimento da menina que a família e os prepostos do Hospital Municipal de Itamaraju se movimentaram em busca de uma transferência urgente para a recém-nascida numa unidade especializada em qualquer lugar do país. Conforme a diretora do Hospital Municipal de Itamaraju, Cristina Moreau, foi uma correria sem fim nas últimas horas objetivando conseguir uma vaga em um hospital especializado do país, até que finalmente, no final da manhã desta sexta-feira (24), foi possível se obter uma resposta positiva e, de pronto foi promovido o encaminhamento da pequena Vitória para o Hospital Roberto Santos, em Salvador. O carro levando Vitória, seus familiares e a equipe de enfermagem, chegou ao Hospital Roberto Santos, às 22h40 desta sexta-feira (24). A criança viajou entubada e terminou submetida a cirurgia ainda nos primeiros minutos deste sábado (25), cujo procedimento foi considerado um sucesso. Agora é preciso aguardar a recuperação para verificar se será necessário realizar outro procedimento cirúrgico. 
A cirurgia é a única opção que garante a vida de Vitória. O pai da recém-nascida, Fábio Andrade Pinto, 21 anos, dissera que apesar da cirurgia ser encarada com alegria pelos familiares, eles sabem que a luta da filha pela vida ainda não está no fim e que ela terá que ser forte. A tia materna de Vitória, a professora Selma Macedo Andrade, 40 anos, moradora de Teixeira de Freitas e que acompanha o caso desde o primeiro minuto do nascimento da sobrinha, disse que as últimas horas foram difíceis, mas a notícia do encontro de uma vaga para Vitória em Salvador deu um maior alívio na família. “A gente sabe que hoje está começando outra ‘luta’, mas agora com mais esperança, que logo ela vai poder se alimentar como todas as outras crianças. 
