Por Rinaldo de Oliveira
Procura-se um candidato que tenha menos "gogó".
Que não foque sua campanha no ataque, no esbravejar, denunciando problemas dos governantes, na escalada pelo voto.
Um político longe do jeito velho e viciado de fazer política desqualificando, formato que perdeu a credibilidade faz tempo, senhores marqueteiros.
Essa fórmula – perdoe - já encheu o saco do eleitor, que desliga a TV e o rádio na hora da propaganda eleitoral gratuita.
O Brasil precisa de governante pro-ativo, comprometido, ético, ficha limpa.
Que apresente soluções a curto prazo, não no último ano de mandato.
Político que tenha visão de presente e de futuro.
Que honre nosso voto.
Que invista o dinheiro público no que o povo precisa: hospitais, escolas, creches, transporte público, segurança, moradia...
E acabe com o desperdício das obras inacabadas, da construção de prédios públicos suntuosos, e de estádios de futebol milionários.
Precisamos de um homem, ou mulher, que seduza o eleitor pela competência.
Que orgulhe essa nação.
Que faça o pais crescer sem inflação e com redistribuição da renda.
Que use debates e horário político para desfilar propostas efetivas.
Que não queira nos enganar com bravatas e sorrisos.
Que tenha respeito!
Precisamos de político bom e preparado, que mostre o que é preciso fazer, como fazer e de onde vai tirar os recursos para financiar as melhorias.
E explique:
como vai melhorar a saúde,
como vai acabar com a insegurança, a violência,
qual o seu plano contra o tráfico de drogas,
como vai garantir boa educação e formação, sem distinção de cor e classe social.
como vai criar novos empregos, para jovens e adultos.
como vai devolver dignidade e pagar benefício decente para aposentados.
como vai expandir o transporte púbico.
como vai aquecer a economia de forma sustentável.
como vai proteger o verde sem diminuir as plantações.
como vai acabar com a injusta lentidão da justiça brasileira.
como vai fazer as reformas política, fiscal, da previdência, entre outras que o país espera há décadas.
Tem que ter boas intenções e habilidade política para negociar com o Congresso, para aprovar tantas mudanças.
Depois da ditadura, no fim dos anos 80, muitos políticos podem ter enganado o brasileiro.
Mas iludiram porque o eleitor, inexperiente, estava aprendendo a votar, depois de 21 anos da mordaça do período militar.
Hoje, na democracia, o povo tem voz, tem internet, tem informação, tem memória...
E tem o poder implacável do voto nas mãos.
Procura-se um candidato, desesperadamente!
rinaldo@sonoticiaboa.com.br