Pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (18) mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT) manteve o patamar de intenções de voto para as eleições presidenciais de 2014, com 43,7% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, de novembro, ela aparecia com 43,5%. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) é o segundo, com 17% (19,3% em novembro), e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o terceiro, com 9,9% (9,5% na pesquisa anterior).
Na pesquisa atual, dos ouvidos, 20,4% não votariam em nenhum ou optariam por votar em branco ou nulo. Não souberam responder 9% dos entrevistados.
A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. O MDA ouviu 2.002 eleitores entre os dias 9 e 14 de fevereiro em 137 municípios de 24 unidades da federação. Por ser ano eleitoral, a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como determina a regra do processo eleitoral, sob o número 00012/2014.
Em um cenário no qual Marina Silva (PSB) é a candidata no lugar de Eduardo Campos, Dilma tem 40,7% e Marina aparece em segundo, com 20,6%. Aécio Neves registra a terceira colocação, com 15,1%, e Levy Fidelix, do PRTB, aparece com 0,4%. Votariam branco ou nulo 14,9%. Não souberam ou não responderam 8,3%.
No cenário atual, os dados indicam que, se a eleição fosse hoje, Dilma poderia ser reeleita no primeiro turno tanto em cenário com Marina Silva como candidata quanto no cenário com Eduardo Campos.
No levantamento divulgado em novembro, a situação dos pré-candidatos era semelhante, mas Dilma venceria no primeiro turno somente em cenário com Marina. Para vencer no primeiro turno, é necessário obter 50% dos votos válidos (sem brancos e nulos), ou seja, mais da metade dos votos destinados a todos os candidatos. Dilma tinha 40,6% contra 22,6% da ex-ministra do Meio Ambiente. Aécio registrava 16,5%.
A pesquisa divulgada nesta terça foi a segunda realizada pelo instituto desde que Campos anunciou aliança com Marina Silva, que se filiou ao PSB após ter o registro de seu partido, o Rede Sustentabilidade, negado pela Justiça Eleitoral. Fonte:Valdemar Tiba