Mais de 200 mil crianças e jovens de cinco capitais brasileiras já tiveram acesso a armas de fogo dentro de escolas públicas e privadas do Brasil, segundo estudos realizados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 2005. Essa facilidade em conseguir armamentos acabou criando no Brasil o Dia do Desarmamento Infantil, a ser comemorado anualmente no dia 15 de abril.
Nesse dia são feitas campanhas em que as crianças trocam armas de brinquedo por revistas, livros, doces ou outros brinquedos. As trocas são feitas em escolas, parques, postos policiais, prefeituras, bancas de jornal, ou em outros pontos do comércio. Em geral são arrecadadas muitas armas de brinquedo, que costumam ser levadas para reciclagem.
A ideia da troca de brinquedos deseja atingir não só os pequenos, mas também os pais, os quais têm um papel fundamental na educação contra a violência e devem dar exemplos de paz dentro de casa.
O Estatuto do Desarmamento, criado no ano de 2004, aponta que a criminalidade está diretamente ligada ao uso de armas de fogo e que a maioria das vítimas tem idade entre 15 e 25 anos. O documento pretende combater a venda ilegal e o contrabando de armas para diminuir a violência no País. Fonte: Turminha do MPF / Mini Web Educação / Criança PB
O Dia Nacional da Conservação do Solo foi instituído pela Lei número 7.876, de 13 de novembro de 1989. A data é dedicada à reflexão sobre a conservação e utilização dos solos, para viabilizar a manutenção e a melhoria da capacidade produtiva, aumentando de forma sustentável a produção de alimentos, sem degradação ambiental.
O solo é um recurso que dá sustentação à existência de todo ser vivo na Terra, e particularmente, aos campos de cultivo e pastagens que fornecem nossos alimentos. O homem é o maior agente geológico em ação no planeta; suas ações modificam a Terra mais do que qualquer agente natural. As atividades econômicas, como construção, agricultura e pecuária, são as principais causadoras dessas modificações ambientais e, particularmente, do solo. Como exemplo mais visível, destaca-se a erosão, caracterizada pela perda do solo. Esse efeito é permanente e não reversível, visto que o processo de formação e maturação dos solos envolve, no mínimo, centenas de anos.
Registros atribuem à construção uma perda de 50 mil toneladas/km² ao ano; à agricultura, centenas de toneladas; e à agropecuária, uma quantidade menor, mas de ação constante, o que contribui para a redução da área agricultável e sua produtividade, e em casos extremos, até para a desertificação. O solo erodido, por sua vez, é carreado para a rede de drenagem e prejudica rios, lagos, reservatórios e toda a vida que precisa de água.
A criação de um dia especial para a conservação do solo surgiu, no nosso país, como alerta diante da erosão, do avanço da desertificação, poluição, devastação dos ecossistemas nativos, ocupação indevida das encostas, queimadas etc.
Fonte: Revista ECO 21 / UFPR
15 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DO DESENHISTA
Riscos, rabiscos, linhas, curvas e no final um belo desenho. Assim são os desenhistas, sejam eles, técnico, desenhista industrial, programador visual ou aquele que se dedica ao desenho livre. Mais importante é o que revela seus traços. E neste dia, seus autores merecem os nossos parabéns.
Os grandes mestres
Os grandes nomes do desenho sempre deram muito valor ao impulso do primeiro traço. Ele é basicamente o sutil gesto do desenhista, quando exprime de forma veloz a exatidão da imagem instantânea.
Comparado às cores e imagens de um quadro, o desenho representa a leveza e o desprendimento completo do espaço e da composição, a favor do primeiro impulso do artista ao fazer o seu riscado na tela.
O pintor Portinari, por exemplo, foi um artista que em todas as fases de sua vida jamais abriu mão do desenho. Seus desenhos nos revelam o caminho das soluções e evoluções de sua obra, ou dos atalhos que encontrou.
No período em que não pôde fazer uso das tintas, por problemas de saúde, seus desenhos alcançaram instantes de intensa expressão artística.
Profissionais
Os desenhistas profissionais, que não deixam de ser, de certa forma, mestres no que fazem, podem atuar em diferentes campos, inclusive, se quiserem, como artistas também. Nada impede.
Para o desenhista técnico, a ferramenta de trabalho Computer Aided Design ou, simplesmente, CAD, tornou-se essencial. Entre seus inúmeros recursos, está o processador eletrônico que possibilita editar textos e elementos gráficos, sem precisar recorrer à régua, transferidor, compasso ou esquadro. Os que usam o CAD passaram a ser chamados de "cadistas".