O brasileiro nunca deveu tanto como agora. Segundo o dado mais recente do Banco Central, relativo a março, o endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro atingiu 42,95% da renda acumulada em 12 meses – o maior nível da série histórica, iniciada em 2005. Além disso, todo mês, pelo menos 25% da renda das famílias está comprometida com o pagamento de prestações – há sete anos, o porcentual era de 15,6%.
O crédito farto, o emprego em alta e a confiança na economia fizeram com que as famílias fossem às compras com apetite, mas esse movimento já dá sinais de saturação – a procura por crédito vem perdendo fôlego. Segundo a Serasa Experian, no acumulado dos primeiros cinco meses de 2012 a demanda do consumidor por crédito foi 7,6% menor que a verificada no mesmo período de 2011.As famílias, em geral, estão esperando quitar alguns financiamentos para só então passar a contrair novos compromissos. E os bancos, preocupados com a inadimplência, também estão mais seletivos na concessão de financiamentos.
Casa em ordem
“A procura por crédito vem caindo desde novembro do ano passado. O consumidor se empolgou com o crédito, se endividou em 2010 e ficou inadimplente em 2011. A reorganização financeira ainda vai levar algum tempo”, diz Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.
Parte das famílias brasileiras já está superendividada. Cerca de 23% delas – aproximadamente 14 milhões de famílias – já comprometem mais de um terço da renda mensal para pagar dívidas, segundo estudo da consultoria MB Associados. O limite “saudável”, segundo analistas, é de 30%, já que em média 70% dos gastos das famílias servem para despesas fixas – alimentação, habitação, transporte, higiene, saúde e educação.
O crédito farto, o emprego em alta e a confiança na economia fizeram com que as famílias fossem às compras com apetite, mas esse movimento já dá sinais de saturação – a procura por crédito vem perdendo fôlego. Segundo a Serasa Experian, no acumulado dos primeiros cinco meses de 2012 a demanda do consumidor por crédito foi 7,6% menor que a verificada no mesmo período de 2011.As famílias, em geral, estão esperando quitar alguns financiamentos para só então passar a contrair novos compromissos. E os bancos, preocupados com a inadimplência, também estão mais seletivos na concessão de financiamentos.
Casa em ordem
“A procura por crédito vem caindo desde novembro do ano passado. O consumidor se empolgou com o crédito, se endividou em 2010 e ficou inadimplente em 2011. A reorganização financeira ainda vai levar algum tempo”, diz Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.
Parte das famílias brasileiras já está superendividada. Cerca de 23% delas – aproximadamente 14 milhões de famílias – já comprometem mais de um terço da renda mensal para pagar dívidas, segundo estudo da consultoria MB Associados. O limite “saudável”, segundo analistas, é de 30%, já que em média 70% dos gastos das famílias servem para despesas fixas – alimentação, habitação, transporte, higiene, saúde e educação.