Setor em crise busca salvação no tererê e na expansão do mercado externo

Crise e queda no consumo
Álvaro Pompermayer, presidente do Sindimate (Sindicato da Indústria do Mate no RS), afirma que o setor vive uma crise reflexo do pós-pandemia. A restrição no compartilhamento do chimarrão afetou drasticamente o consumo per capita, que caiu de 11 kg para 9 kg ao ano no Estado.
“O consumo caiu de forma considerável. Fora as mudanças de consumo em si, mesmo sendo um produto barato,” diz Pompermayer.

Apesar da baixa na procura interna, o Sindimate vê oportunidades no mercado externo e em novos formatos de consumo:Exportação: O consumo de erva-mate está em expansão em países como Síria, Líbia e Paquistão, que juntos consomem cerca de 40 mil toneladas anuais (o equivalente ao consumo do Uruguai).Novos Consumos: O presidente do sindicato cita a alta do tererê e o interesse de grandes indústrias, como a Coca-Cola, em buscar erva-mate gaúcha para a fabricação de chás desidratados.
Dados da produção no RS
A erva-mate é cultivada em 34 mil hectares, distribuídos em 173 municípios, principalmente em regiões de altitude como Alto Taquari e Noroeste.
O Estado possui 240 indústrias que processam a planta, com uma produção anual de erva seca que chega a 120 mil toneladas. O Paraná, no entanto, lidera a produção nacional.
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