Foto: Reprodução / Redes Sociais
Promotores da Coreia do Sul indiciaram o presidente afastado Yoon Suk Yeol por insurreição, devido ao seu decreto de Lei Marcial em 3 de dezembro. No país asiático, a acusação pode levar Yeol a cumprir prisão perpétua ou pena de morte. A informação foi divulgada pelo principal partido de oposição da Coreia do Sul neste domingo (26). Informa o G1
"A promotoria decidiu indiciar Yoon Suk Yeol, que está enfrentando acusações de ser um líder de insurreição", disse o porta-voz do Partido Democrata, Han Min-soo, em uma coletiva de imprensa. "A punição do líder da insurreição começa finalmente agora."
Yoon está preso desde o último dia 15, em confinamento solitário. Ele foi detido no âmbito da investigação que apura as acusações de insurreição, após duas semanas de tentativas.
A lei que ele decretou restringia direitos civis e fecharia o parlamento, mas foi derrubada horas depois da imposição após uma votação do Congresso.
Ainda em dezembro, o Congresso aprovou a abertura de um processo de impeachment contra Yoon. Desde então, ele está afastado, e a Suprema Corte está analisando se ele deve perder o cargo de forma definitiva.
Neste fim de semana, um tribunal recusou duas vezes o pedido dos promotores para estender a prisão de Yoon enquanto eles conduziam uma investigação mais aprofundada, mas, com as acusações, eles solicitaram novamente que o presidente fosse mantido sob custódia, segundo relatos da mídia.
Segundo o G1, os advogados de Yoon pediram aos promotores que o libertassem imediatamente do que eles chamam de "custódia ilegal".
Em uma audiência do Tribunal Constitucional na semana passada, do julgamento de impeachment, Yoon e seus advogados argumentaram que ele nunca teve a intenção de impor totalmente a lei marcial, mas apenas pretendia que as medidas fossem um aviso para quebrar o impasse político.
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