Moça que foi baleada na cabeça na véspera de Natal foi atendida por especialistas da Medplus no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes
A história de Juliana Leite Rangel tinha tudo para ser trágica. Baleada na cabeça na véspera do Natal, a jovem de 26 anos foi levada em estado grave para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), em Duque de Caxias (RJ). Operada e tratada pela equipe especializada sob a gestão da Medplus Serviços Médicos, ela ficou um mês na UTI e agora recebeu alta para se recuperar na enfermaria. Juliana "está acordada, lúcida, interagindo bem e se comunicando" informa o HMAPN. A família e os médicos comemoram mais essa vida salva.
Para o diretor-geral do Hospital, Thiago Pereira Rezende, a recuperação de Juliana é animadora. “Nos últimos sete dias, vimos uma melhora significativa no quadro da Juliana. Ela conseguiu voltar a andar, tomar banho fora do leito, com a ajuda da equipe de enfermagem, e agora, recentemente, conseguimos ouvir sua voz”, disse o médico.
O neurologista Vinicius Mansur Zogbi, explicou que ainda não há uma previsão de alta total, mas que a expectativa é muito promissora. “Ela passa pelo processo de fisioterapia respiratória e motora e consegue caminhar, mas com ajuda. Juliana conta com o apoio de fonoaudiólogos e já consegue falar algumas palavras”, relatou o coordenador de neurocirurgia do HMAPN. Nas redes sociais, a irmã de Juliana, a estudante Jéssica Rangel, publicou vídeos contando sobre a primeira conversa delas por telefone.
Boletim médico
A unidade hospitalar informa que, “do ponto de vista neurológico, a paciente não apresentou novos sintomas, sem novos déficits e em processo de reabilitação, com alta pela equipe da neurocirurgia”. Ela “segue respirando através da traqueostomia, porém já tendo conseguido completar o processo de desmame, não dependendo mais do suporte de ventilação mecânica desde 17/01, nem para fisioterapia respiratória”.
Juliana Leite Rangel estava indo passar o Natal na casa de parentes em Itaipu, em Niterói, quando o veículo foi alvo de disparos em Caxias, na Baixada Fluminense. Ela foi baleada na cabeça e o pai, Alexandre Rangel de 53 anos que dirigia o automóvel foi alvejado na mão, durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal (24). O caso é investigado pela Polícia Federal.
Medplus no HMAPN
A unidade na Baixada Fluminense é referência em atendimentos complexos e conta com profissionais especializados contratados pela Medplus Serviços Médicos. No HMAPN, a Medplus faz desde o planejamento de escalas médicas e gerenciamento de materiais e insumos, até́ a seleção dos cerca de mil profissionais médicos que atuam no hospital em 26 especialidades.
Desde a municipalização do Adão Pereira Nunes, no dia 19 de janeiro de 2022, a Medplus ajudou a efetivar 298.927 atendimentos de emergência, 183.695 atendimentos ambulatoriais, 46.799 internações, 47.382 cirurgias e 510.139 exames de imagem no hospital.
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