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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Três em cada dez crianças e adolescentes foram ofendidos na internet

Além disso, 30% tiveram contato com desconhecidos online, o que destaca os riscos associados ao uso das redes sociais, especialmente entre os mais velhos, que estão mais expostos a essas situações.
Foto: Freepik
A pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024 revelou que 29% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos no Brasil já enfrentaram situações ofensivas ou discriminatórias na internet. Além disso, 30% tiveram contato com desconhecidos online, o que destaca os riscos associados ao uso das redes sociais, especialmente entre os mais velhos, que estão mais expostos a essas situações. Luísa Adib, coordenadora da pesquisa, enfatiza a necessidade de mediação por parte dos responsáveis para garantir um uso seguro e consciente da internet.

Outro ponto preocupante identificado na pesquisa é o uso excessivo da internet, com 24% dos entrevistados expressando desejo de passar menos tempo online. A pesquisa também aponta que muitos se veem navegando sem interesse, prejudicando atividades importantes como lição de casa e convívio familiar. Os dados ressaltam a urgência de um debate sobre a qualidade e o tempo de uso das telas entre crianças e adolescentes, visando criar orientações que melhorem essa experiência.

Um estudo do Instituto Alana, corroborando os achados da TIC Kids, revela que 93% dos entrevistados acreditam que as crianças estão viciadas em redes sociais. A pesquisa sugere que as empresas de redes sociais precisam melhorar a proteção das crianças, com propostas como solicitação de comprovação de identidade e limitações no uso das plataformas. Isso reflete a crescente preocupação da sociedade em relação à segurança online das crianças.

Além disso, o acesso à internet entre crianças e adolescentes se manteve estável, mas com desigualdades significativas entre regiões e classes sociais. Enquanto 98% da juventude no Sul tem acesso, no Norte esse número cai para 85%. A pesquisa destaca a importância do acesso equitativo às tecnologias de informação e comunicação, essencial para garantir o desenvolvimento educacional e social das crianças.

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