Foram descobertos dois linfonodos na pelve, estruturas localizadas na região pélvica que filtram substâncias nocivas do corpo
Foto: Reprodução/ redes sociais
A cantora Preta Gil, diagnosticada em janeiro do ano passado com adenocarcinoma na porção final do intestino, anunciou nesta quinta-feira (22). Artista retomou o tratamento oncológico.
A nota, publicada no Instagram da cantora, diz que após a internação para realizar exames de rotina, foram descobertos dois linfonodos na pelve, estruturas localizadas na região pélvica que filtram substâncias nocivas do corpo.
Em dezembro de 2023, Preta Gil havia finalizado seu tratamento, que contou com sessões de quimioterapia, radioterapia e duas cirurgias. Contudo, vale lembrar que casos de recidiva podem ocorrer para diferentes tipos de câncer.
A filha de Gilberto iniciou seu processo de reabilitação fisioterapêutica. Ela compartilhou: “Hoje começo minha reabilitação fisioterapêutica. Já apliquei protetor solar, pois agora estou proibida de tomar sol. Preciso usar protetor solar o dia todo, mesmo dentro de casa, no rosto e no corpo, e tentar usar mangas longas.”
De acordo com o oncologista Artur Ferreira, da Oncoclínicas São Paulo, a recidiva ocorre quando o tumor retorna, podendo ser identificada tanto durante a consulta médica quanto por meio de exames complementares. “Quando há essa suspeita, é necessária a confirmação do diagnóstico através de exames complementares tais como tomografia computadorizada, ressonância magnética, PET-CT ou, eventualmente, biópsias das áreas afetadas. A recidiva pode ocorrer na área originalmente tratada ou em outros locais, como linfonodos, pulmões e fígado”, explica.
O especialista acrescenta que, mesmo após um tratamento bem-sucedido, o câncer pode voltar devido à resistência intrínseca de algumas células ao tratamento inicial. “Nesses casos, a terapia recomendada será definida após uma investigação médica detalhada e uma discussão aprofundada entre o médico e o paciente. É importante destacar que a recidiva tumoral geralmente reduz as chances de cura da doença”, conclui.
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