O procurador-geral da República, Paulo Gonet, revelou que documentos importantes ainda não foram juntados ao processo
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acesso à íntegra de laudos e outros documentos produzidos no âmbito da investigação que mira Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias.
Segundo o chefe do Ministério Público Federal, “é essencial que o titular da ação penal [Procuradoria] tenha acesso à íntegra de todos os elementos informativos, para que valore adequadamente as condutas e evite posteriores alterações da imputação”.
“A análise minuciosa dos autos revelou que documentos importantes, mencionados e parcialmente transcritos no relatório conclusivo das investigações, ainda não foram juntados em sua integralidade ao processo”, afirmou o PGR, nesta sexta-feira (23).
Bolsonaro foi indiciado pela polícia em julho na apuração sobre o recebimento de presentes de autoridades estrangeiras não registrados pela Receita Federal e a posterior venda dos itens.
A PF concluiu que o ex-presidente cometeu crimes de associação criminosa (com previsão de pena de reclusão de 1 a 3 anos), lavagem de dinheiro (3 a 10 anos) e peculato/apropriação de bem público (2 a 12 anos). Caberá ao procurador-geral decidir se denuncia (acusa formalmente) o ex-presidente à Justiça com base nessa investigação policial.
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