Tarcísio de Motta foi ouvido pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados na terça-feira (9)
Foto: Renan Olaz/ Câmara Municipal do Rio
O deputado Tarcísio Motta (PSOL) afirmou que o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, teve como objetivo amendrontar pessoas que tentassem enfrentar os interesses da mílicias no Rio de Janeiro (RJ) em decisões políticas.
A fala do deputado ocorreu na terça-feira (9). Tarcísio de Motta foi ouvido pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados como testemunha no processo que pode cassar o deputado Chiquinho Brazão (sem partido).
“É sobre esse tipo de terror que nós estamos falando em relação ao assassinato de Marielle Franco. Era para causar terror naqueles que ousassem enfrentar o poder político desses milicianos nos parlamentos. Esta é a conclusão que o relatório da Polícia Federal tem apresentado e que, em minha opinião, faz todo sentido: há uma tentativa de nos amedrontar, de nos aterrorizar”, cravou o parlamentar.
Chiquinho Brazão é um dos suspeitos de ser o mandante do assassinato contra a então vereadora em 2018. O irmão dele, Domingos Brazão, também é investigado.
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