Universidades apresentaram prioridades para a aplicação dos recursos destinados pelo governo Lula às instituições atingidas pelas enchentes
Foto: Gustavo Mansur/Secom
O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liberou R$ 22 milhões em crédito extraordinário para recuperação de universidades e institutos federais atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Os recursos fazem parte do pacote de R$ 1,8 bilhão destinado à reconstrução do estado. Entre as prioridades para aplicação dos recursos, apontadas pelas instituições federais de ensino, está o auxílio à Casa do Estudante Indígena da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a compra de combustível para veículos, geradores de energia e novos equipamentos meteorológicos para previsão de catástrofes para a Universidade Federal de Pelotas. A informação é da coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles.
Ainda segundo o Metrópoles, também foram relacionados os danos estruturais sofridos pela Universidade Federal de Santa Maria, que vai receber R$ 8,5 milhões. O Instituto Federal do Rio Grande do Sul vai ficar com R$ 2,4 milhões, o Instituto Federal Sul-rio-grandense com R$ 2,3 milhões, o Instituto Federal Farroupilha com R$ 2,2 milhões, a Fundação Universidade Federal do Rio Grande com R$ 2 milhões, a Fundação Universidade Federal do Pampa com R$ 1,8 milhões, a Universidade Universidade Federal do Rio Grande do Sul com R$ 1,5 milhão, a Fundação Universidade Federal de Pelotas com R$ 1,1 milhão e a Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre com R$ 450 mil.
O governo federal também estabeleceu a criação da Comissão de Avaliação do Programa de Educação Tutorial (PET). A comissão terá a missão de valiar o planejamento e o relatório anual dos Comitês Locais de Acompanhamento e Avaliação (CLAA) das instituições que abrigam grupos PET, além de avaliar o desempenho dos comitês e do programa nessas instituições. A comissão, presidida pela Secretaria de Educação Superior e composta pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI), deverá propor ao Ministério da Educação (MEC) extinção, manutenção ou ampliação dos grupos e as indicações de substituição de tutores, acrescenta o Metrópoles.
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