Aprovação oscilou um ponto percentual para baixo na comparação com março
Foto: Agência Brasil
Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8) aponta que 50% dos entrevistados aprovam o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por outro lado, 47% desaprovam. Esta é a primeira vez que o percentual dos que aprovam e desaprovam empata tecnicamente. Outros 3% não souberam ou não responderam. Conteúdo G1
O levantamento encomendado pela Genial Investimentos ouviu 2.045 pessoas, em 120 municípios, entre os dias 2 e 6 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A aprovação do trabalho de Lula oscilou um ponto percentual para baixo e a reprovação um ponto para cima em relação à última pesquisa, realizada em março. À época, 51% dos entrevistados aprovavam o trabalho do presidente, enquanto 46% desaprovavam.
Aprovação do trabalho que o presidente Lula está fazendo:
Aprova: 50%
Desaprova: 47%
Não sabe ou não respondeu: 3%
Pesquisas de opinião realizadas em março pelos institutos Datafolha, Quaest e Ipec apontam que a popularidade de Lula está em tendência de queda em 2024.
Em abril, o governo lançou uma campanha com viagens pelo país e inauguração de obras para tentar melhorar a popularidade do presidente, que conta também com uma tentativa de aproximação ao eleitorado religioso. Segundo apuração do blog da Andreia Sadi, também faz parte da estratégia do governo mirar o público que considera a gestão como “regular”.
Avaliação por setores
“A aprovação parou de cair, muito porque [a avaliação de Lula] parou de piorar no Sul e entre os evangélicos. As pessoas ainda têm uma percepção negativa da economia, acham que Lula não está entregando o que prometeu”, afirma Felipe Nunes diretor da Quaest.
A pesquisa indica que, entre os evangélicos, o índice de desaprovação de Lula agora é de 58% (era de 62% em março), se igualando ao percentual observado entre os católicos (que se manteve estável em 58% entre as pesquisas).
Já a aprovação entre os evangélicos passou de 35% para 39% no mesmo período. A margem de erro máxima para esse grupo é de 4 pontos percentuais.
A maior variação na avaliação positiva do trabalho de Lula entre março e maio aconteceu na região Sul, subindo sete pontos percentuais, de 40% para 47%. Já a rejeição, que era de 57% (a maior entre as regiões), passou para 52%. A margem de erro máxima nesse recorte da pesquisa é de 6 pontos percentuais.
A Quaest também perguntou como os entrevistados avaliam o governo Lula de forma geral.
Segundo o levantamento, 33% avaliam o governo de forma positiva, mesmo percentual dos que avaliam de forma negativa. Não souberam ou não responderam somam 3%.
Na comparação com a pesquisa anterior, a avaliação positiva do governo oscilou 2 pontos percentuais para baixo (antes era 35%). Já a avaliação negativa oscilou 1 ponto para baixo (era de 34%). Os que consideram o governo regular subiram de 28% para 31%.
Avaliação geral do governo Lula:Positiva: 33%
Negativa: 33%
Regular: 31%
Não sabem/Não responderam: 3%
Rumos do governo
Os entrevistados também foram questionados sobre se o país está indo na direção certa ou errada. Para 49%, o país está na direção errada, contra 41% que consideram que a direção é correta. Já 10% não souberam ou não responderam.
Em relação às promessas de campanha, 63% consideram que Lula não tem conseguido fazer aquilo que prometeu. Já 32% consideram que o presidente tem conseguido fazer o que prometeu, e 6% não souberam ou não responderam.
A Quaest também perguntou para os entrevistados para quem acham que o governo Lula trabalha. A maioria (52%) considera que o governo trabalha para atender às necessidades de todos; 35% acham que o governo trabalha para atender às necessidades de quem votou em Lula, e 13% não souberam ou não responderam.
Economia
Para 38% dos entrevistados, a economia no Brasil piorou nos últimos 12 meses. Para 32%, ficou do mesmo jeito. Já para 27%, a economia melhorou.
Nos últimos 12 meses, a economia do Brasil…Piorou: 38%
Ficou como estava: 32%
Melhorou: 27%
A pesquisa perguntou, ainda, o que os entrevistados esperam da economia brasileira nos próximos 12 meses.
Segundo a Quaest, 48% dos entrevistados afirmaram que têm a expectativa de que a economia vai melhorar. Para 30%, a economia vai piorar. Além disso, 19% acreditam que vai permanecer como está. Por fim, 3% não souberam ou não responderam.
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