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terça-feira, 14 de maio de 2024

Prefeitura de Porto Alegre planeja cidade provisória para abrigar 10 mil pessoas

Foto: Reprodução/Metrópoles
A prefeitura de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, discute planos para criar uma cidade provisória para abrigar 10 mil pessoas. A estrutura seria construída do Bairro Porto Seco, em uma área pública não afetada pelas enchentes, apontada como ideal para reunir as pessoas.

Segundo o portal Metrópoles, o plano foi discutido neste sábado (11) e não foi tratado publicamente pela administração municipal. A proposta deve ser levada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB)

A prefeitura acredita que a mobilização dos voluntários possa diminuir, e que os imóveis das entidades privadas emprestados para os abrigos tenham que ser devolvidos. Enquanto as regiões em que as pessoas moram passam por reconstrução, a ideia é que a nova cidade ofereça escolas, mercados e seguranças em suas instalações para atender às necessidades da população.

BARRICADAS PARA IMPEDIR AVANÇO DO GUAÍBA
O nível do lago Guaíba subiu mais uma vez, para o patamar de 5,22m, e moradores de diversos bairros terão que deixar as suas casas. De acordo com projeção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), entre terça e quarta-feira (15), o Guaíba pode ultrapassar o pico histórico de 5,33m registrado em 5 de maio.

A prefeitura de Porto Alegre montou barricadas com sacos de areia de 1,80m para conter as forças das águas e emitiu alertas para a população de diversos bairros para que não retorne às suas casas.

ONDAS DIFICULTAM O RESGATE
Uma equipe de resgate enfrentou ondas de 1,5m para resgatar nove gatos, na manhã desta terça (14), no Bairro Lami, em Porto Alegre. De acordo com os voluntários, essas condições têm dificultado os esforços para salvamento de moradores e animais.

Até o momento as chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul deixaram 147 mortos e 530 mil desalojados em 450 municípios do estado. Quase 77 mil pessoas continuam em abrigos, sem previsão para retornar aos seus lares.

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