Por João Gabriel | Folhapress
Foto: Divulgação
O valor pago pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) em salários para cartolas e gerentes supera o repasse de verbas das Loterias a 27 das 33 confederações esportivas do Brasil. Anualmente, segundo dados do próprio portal de transparência do comitê, são gastos mais de R$ 9 milhões com os salários de presidente, vice, sete diretores e dez gerentes, os cargos mais altos do órgão --a soma considera também o pagamento do 13º e o benefício do 14º salário. Alguns pagamentos ultrapassam o teto do funcionalismo público, que é de R$ 44 mil mensais.
Apenas seis confederações recebem, por ano, mais do que isso: as de vôlei (R$ 12,2 milhões), ginástica (R$ 12 mi), desportos aquáticos (R$ 11,3 mi), skate (R$ 10,5 mi), boxe (R$ 9,9 mi) e judô (R$ 9,1 mi). Os valores têm como base a previsão orçamentária, divulgada pelo próprio COB, para o ano de 2024.
Questionado pela reportagem, o Comitê Olímpico do Brasil afirmou que age conforme a lei, sob os princípios da transparência e da austeridade, que trabalha para reduzir salários e que, em 2022, contratou uma auditoria especificamente para analisar sua folha de pagamento. Leia mais no bahianoticias
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