Com o Pix Automático, a nova funcionalidade para pagamentos em 2024, ficará mais fazer pagar contas recorrentes
Foto: Marcello Casal Jr (Agência Brasil)
O ano novo reserva grande funcionalidade para pagamentos no Brasil, o pix automático. A nova medida tem data prevista para outubro e servirá para efetuar pagamentos recorrentes. Por Vitor Guerra / SNB
O Pix foi a forma de pagamento mais utilizada pela população brasileira em 2023. O Banco Central (BC) informou que em 2024 brasileiros poderão fazer pagamentos como mensalidade escolar de crianças, ou a conta de luz, de maneira automática com o Pix. Com informações de R7
A medida vai funcionar como um débito automático e precisará de uma autorização prévia do usuário. O valor será retirado da conta sem exigir uma autenticação para cada operação. Maravilha, né?
Pix Automático
Hoje, com o débito automático, o usuário tem o valor incluído na fatura do cartão de crédito e depende do limite estabelecido pela instituição financeira.
Com o Pix Automático, o cliente não ficará mais preso ao limite da instituição.
Esse tipo de pagamento terá a capacidade de alcançar mais pessoas, segundo o BC.
Pix Agendado vs Pix Automático
Hoje já é possível fazer agendamentos para pagamentos no Pix, mas o Pix Automático é um pouco diferente.
No Automático, os pagamentos poderão ser enviados para pessoas jurídicas.
Assim, a ideia é que seja utilizado para, por exemplo, pagamento por prestação de serviços.
Calendário de testes
Segundo o BC, os sistemas do Pix Automático serão desenvolvidos entre janeiro e agosto de 2024.
De agosto a setembro, a instituição vai testar a ferramenta, que deve ser lançada em outubro.
“Os participantes que não foram aprovados nos testes homologatórios e não disponibilizarem o Pix Automático a seus usuários no lançamento do serviço, a ocorrer em 28 de outubro de 2024, serão multados por dia de atraso na oferta”, disse o BC em comunicado.
Veja as regras gerais de funcionamento do Pix Automático:a especificação de jornadas para autorização prévia;
normas para o cancelamento da autorização;
regras para a rejeição e para a liquidação da transação;
funcionalidades a ser disponibilizadas ao usuário pagador e ao usuário recebedor;
regras de devolução e responsabilização em caso de erro;
limite diário para as transações relacionadas ao produto, entre outras.
O Pix realmente caiu no gosto do brasileiro.
Ano passado, foram mais de 24 bilhões de transações, superando o cartão de débito, boleto, TED, DOC e cheques somados.
“É até difícil achar quem lembra como era a vida antes do Pix, três anos atrás. Hoje, todo mundo faz um Pix para pagar qualquer coisa,transacionar dinheiro rapidinho. Antes disso, não havia, mas as pessoas até já se esqueceram de tanto que a ferramenta faz parte da nossa vida”, disse Gustavo Igreja, jornalista e servidor do Banco Central.
A ferramenta movimenta em média R$ 27,5 milhões por dia e é a forma de pagamento mais utilizada pelo brasileiro.
“Tem sido muito efetivo esse trabalho nosso de fazer o sistema funcionar 24 horas por sete dias da semana, com a manutenção e a atualização sem parar”, afirmou Rogério Antônio Lucca, chefe do departamento de operações bancárias e de sistema de pagamentos do Banco Central.
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