Se aprovado pela comissão, Dino terá a indicação ao Supremo votada pelo plenário do Senado, também nesta quarta (13)
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou, nesta terça-feira (12), que “sabe distinguir o papel de um juiz e de um político”. A declaração foi feita após uma série de visitas a gabientes em busca de votos para a indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Se aprovado pela comissão, o que é a expectativa, Dino terá a indicação ao Supremo votada pelo plenário do Senado, também nesta quarta (13).
Ele disse estar “satisfeito” com a abertura dos parlamentares durante as reuniões que tem feito no Congresso. Segundo o ministro, a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), marcada para as 9h de quarta-feira (13/12), será uma oportunidade para “esclarecer certos pontos”.
O tema tem sido alvo de críticas da oposição. O grupo critica o fato de Dino já ter atuado como parlamentar, governador do Maranhão e ministro da Justiça, afirmando que a experiência política pode interferir em sua atuação no STF. Além de atuar no Legislativo e no Executivo, Dino também foi juiz federal.
“Quero destacar uma questão. Pela experiência pretérita, sei distinguir muito bem o que é o papel d eum juiz e o de um político. Tenho essa distinção”, defendeu-se Dino, em coletiva de imprensa nesta terça. Dino visitou nesta terça as duas maiores bancadas do Senado: o PSD, que tem 15 parlamentares, e o MDB, que tem 11 senadores. As visitas devem se estender até a noite.
“Não consegui alcançar todos ainda, algumas circunstâncias dificultaram esse diálogo. Hoje não tenho horário para concluir, mas afirmo que 90% dos senadores de algum modo, por telefone, terão sido alcançados. Eles me conhecem bastante, então não é uma apresentação que tenho feito. Por ter sido senador e governador eu tenho um patrimônio de decisões públicas bastante conhecidas”, afirmou.
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