Cannabis é legalizada no país desde dezembro de 2013; no Brasil, o STF discute quantidade mínima considerada para consumo
Agência Estado*Foto: Jamile Amine / bahia.ba
Experiência pioneira em todo o mundo, a legalização da maconha no Uruguai completa 10 anos em dezembro ainda sob o efeito dos temores que moldaram sua discussão em 2013. O resultado desse cenário foi um sistema fortemente regulado que, segundo pesquisadores do tema, produziu efeitos positivos e negativos no mercado.
No Brasil, o tema tem sido discutido no Supremo Tribunal Federal (STF), que julga sobre a quantidade mínima da droga para consumo próprio e não considerada como tráfico. Na última quinta-feira (2), o julgamento do caso voltou a ser suspenso, desta vez pelo ministro Gilmar Mendes, relator da ação, que solicitou mais tempo para avaliar os votos apresentados e prometeu liberar o processo nos próximos dias.
Fundador e primeiro presidente da Câmara de Empresas de Cannabis Medicinal do Uruguai, Marco Algorta acompanhou o debate e a implementação das mudanças legais que criaram o mercado regulado de maconha no Uruguai. Essas medidas só entraram em vigor de forma completa em 2017, quando o Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (IRCCA) passou a credenciar farmácias aptas a vender a maconha produzida por empresas licenciadas no país.
“O argumento político que se usou naquele momento era ajudar na luta contra o narcotráfico, mas tomando cuidado para não ‘envenenar os nossos jovens’. E o que se percebe é que esses dois preconceitos estavam totalmente errados”, analisa o uruguaio. Leia mais AQUI
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