Foram cumpridos ainda sete mandados de busca e apreensão no RJ; Resolução do crime é uma das prioridades do ministro da Justiça, Flávio Dino
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Na manhã desta segunda-feira (24), o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, foi preso no Rio de Janeiro, pela Polícia Federal (PF), suspeito de envolvimento na morte da ex-vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes. A PF e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram a Operação Élpis, primeira fase da investigação que apura os homicídios de Marielle, de Anderson, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. O Suel, como é conhecido, foi expulso pelo Corpo de Bombeiros do Rio, em maio do ano passado, condenado por atrapalhar as investigações.
Foram cumpridos, segundo o Metrópole, além do mandado de prisão preventiva contra o ex-bombeiro, sete mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e região metropolitana.
Marielle Franco e Anderson Gomes foram executados em março de 2018, no Rio de Janeiro, e a investigação nunca foi concluída e os motivos permanecem desconhecidos. Essa nova prisão, soma-se a do policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ter feito os disparos que mataram a vereadora e o motorista, e o ex-policial militar Elcio de Queiroz, suspeito de dirigir o carro que perseguiu a política após ela sair de um evento na Lapa, zona central do Rio, foram presos em 2019.
A resolução do crime é uma das prioridades do atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Ele tomou como tarefa pessoal a elucidação do caso. Em fevereiro, determinou que a Polícia Federal entrasse na investigação.
Em uma das últimas atualizações sobre o episódio, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou, por unanimidade, o recurso em que as famílias da parlamentar e do motorista Anderson Gomes pedem acesso aos autos da investigação sobre os mandantes do crime.
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