Ministro do STF e quatro familiares prestaram depoimento e disseram que imagens do aeroporto, na Itália comprovarão versão
Foto: Divulgação/STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e mais quatro familiares reforçaram em depoimento à Polícia Federal (PF) que sofreram agressões de cunho político no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, no dia 14 de julho. Todos repetiram a versão de que Alex Zanatta Bignotto, Andréa e Roberto Mantovani Filho ofenderam o ministro e seus parentes.
Segundo o Metrópoles, o ministro, a mulher, Viviane Barci de Moraes, as filhas e o filho dele foram ouvidos pela PF, em São Paulo. Segundo o depoimento eles, Andréa abordou o ministro quando ele fazia credenciamento para ingressar na sala VIP da TAP, no aeroporto. Relataram que os xingamentos iniciais vieram de Andréa, que chamou Moraes de “comunista”, “bandido” e “comprado”.
De acordo com trechos do depoimento, depois da família ingressar na sala VIP, a mulher começou a gravar Moraes e gritar que ele teria “fraudado as urnas e roubado as eleições”. Alertada pelo três filhos do ministro, que ainda faziam o credenciamento, que se não parasse seria gravada e processada, Andréa chamou o marido.
A família do ministro ainda relatou que o empresário Roberto Mantovani, então, avançou contra o filho do ministro chamando-o de “filho de bandido, comunista, ladrão”. Em seguida, deu um tapa no rosto do filho de Moraes, que teria feito os óculos saírem do lugar. O empresário foi contido por um estrangeiro que estava no local. Ainda de acordo com o Metrópoles, os depoentes afirmaram que o casal Andréa e Roberto Mantovani Filho foi embora e depois voltou com novas agressões. Nesse momento, Moraes os alertou que eles seriam processados no Brasil. A família disse à PF que as imagens da Itália irão comprovar a versão relatada por eles nos depoimentos.
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