Magistrado se baseou na fake news feita em 2022 de que o petista teria defendido que jovens roubem celulares para ‘tomar uma cervejinha’
Foto: reprodução/ Agência Brasil
A Advocacia-Geral da União (AGU) vai entrar com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz da comarca de Jales (SP) José Gilberto Alves Braga Júnior por abuso de poder. A informação é do portal de notícias Metrópoles.
Ainda de acordo com o Metrópoles, o juiz sugeriu que o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimiza e até mesmo colabora para o aumento de furto de celulares no Brasil ao decretar a prisão preventiva de um homem que supostamente cometeu a prática. Na decisão que foi assinada no último (22), Braga Júnior afirmou que: “talvez o furto de um celular tenha se tornado prática corriqueira na capital, até porque relativizada essa conduta por quem exerce o cargo atual de presidente da República, mas para quem vive nesta comarca, crime é crime, e não se pode considerar como normal e aceitável a conduta de alguém que subtrai o que pertence a outrem”.
Segundo o Metrópoles, a decisão foi revelada nesta segunda-feira (24) pelo jornal Folha de S. Paulo. De acordo com a publicação, o réu frequentava uma lanchonete numa cidade próxima a Jales, no interior de São Paulo, quando foi preso em flagrante, acusado pela dona do estabelecimento de furtar um aparelho que estava em posse de suas filhas. Segundo os relatos, o homem estaria alcoolizado. Durante a campanha eleitoral de 2022, circularam fake news de que Lula teria defendido que jovens roubem celulares para “tomar uma cervejinha”. A alegação nasceu da junção de dois trechos distintos de uma entrevista concedida pelo petista a uma rádio universitária de Pernambuco em 2017.
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