Foto: Divulgação / Codevasf
As doações de materiais feitas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na Bahia são ineficientes, segundo auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre uma compra do órgão em Bom Jesus da Lapa.
A CGU analisou a doação de 294 mil tubos de PVC, comprados por R$ 10 milhões pela Superintendência na Bahia por pregão eletrônico em 2021. As informações são da coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Os itens foram doados para prefeituras e associações. A CGU visitou alguns desses lugares e descobriu que a maioria dos tubos não foi usada. Cerca de 80% estavam armazenados nas sedes dos órgãos que receberam a doação.
Além disso, outro aspecto chamou atenção. Observou-se que “cinco dos oito beneficiários visitados não tinham projeto ou destinação definida para os objetos recebidos em doação”, ou seja, a doação não tem uma finalidade clara.
“A atuação da Codevasf não se revestiu de planejamento. Conforme exposto ao longo do relatório, a empresa não possui banco de projetos e não selecionou ou priorizou projetos com base em critérios técnicos”, concluiu a auditoria.
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