Foto: Divulgação/PMS
Equipamento imprescindível aos profissionais de saúde principalmente na pandemia, as máscaras são menos adaptadas a forma do rosto de mulheres e pessoas asiáticas. Como consequência disso, esses grupos estão mais expostos a uma infecção pelo novo coronavírus, por exemplo.
O fato foi identificado em um estudo publicado em uma revista médica nesta quarta-feira (16), e acende um alerta, uma vez que estimativas de entidades no mundo inteiro indicam que as mulheres representam aproximadamente dois terços do total dos profissionais da saúde em diversos países.
Uma das autoras do estudo, a cientista Britta von Ungern Sternberg explica que a eficácia das máscaras filtrantes depende do equipamento estar hermeticamente ajustado, para que o ar não filtrado não passe.
Os autores também ressaltam que a boa adaptação ao rosto da pessoa que usa a máscara é mais importante, em termos de proteção, que sua capacidade de filtração.
Para chegar aos resultados, os cientistas analisaram estudos realizados em diversos países antes da epidemia da Covid-19 para avaliar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) dos tipos N95 e N99.
Os resultados mostram que as máscaras se ajustavam corretamente em 95% dos homens e em 85% das mulheres. Além disso, a proteção se adaptava a 90% de pessoas de origem caucasiana contra somente 84% de pessoas de origem asiática. A proporção era particularmente baixa, 60% em média, no caso de mulheres asiáticas, resalta reportagem do G1.
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