O jornalista Lauro Jardim publicou no jornal O Globo de hoje, domingo (5), que Frederick Massesse, o ex-defensor de Flávio Bolsonaro e, segundo ele, ainda advogado de Jair Bolsonaro, “pretende conceder em breve uma entrevista à TV sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega (“Vou explodir todo mundo em rede nacional ao vivo. Poderosos políticos do Rio mandaram assassinar o Adriano. Tenho provas. Os mesmos caras que executaram o Adriano iriam executar o Fabrício Queiroz“)”.
Jardim afirma que “interlocutores que conversaram nos últimos dias com” Wasseff “têm a certeza de que ele não vai submergir, apesar de vários conselhos dados neste sentido”.
Em sua matéria o colunista do jornal diz que, sobre Bolsonaro, o advogado teria falado: “Tenho seis procurações assinadas, tudo o que fiz foi autorizado por ele.
Sou advogado do presidente, sim“. Jardim diz que, nas conversas com os tais interlocutores, Wassef teria revelado que “falou com Bolsonaro no dia da prisão de Queiroz” e que o advogado “faz questão de elogiá-lo [Bolsonaro] e de mostrar que sua proximidade com o presidente não sofreu abalos“, ocasião em que teria dito também que não precisa “mandar recado.
Se eu quiser, ligo agora no celular e ele me atende”. O colunista escreveu que o advogado “afirma ainda guardar provas dessa estreita relação” e publicou o que teria sido a última fala de Wassef na suposta conversa com seus correspondentes: “Não dá pra negar uma história que está registrada com tantas fotos e filmes.
Fora aqueles que eu tenho comigo e que ninguém nem sonha e nem imagina. Está tudo guardado a sete chaves e mesmo se a bandidagem do Rio quiser fazer busca e apreensão não vai encontrar nada“.
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